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Alimentos e bebidas: Exposição ao mercado doméstico pressionará margens

18 out 2019, 14:59 - atualizado em 18 out 2019, 15:00
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A equipe de análise da BB Investimentos espera por números positivos das empresas expostas ao mercado de carne bovina dos Estados Unidos, como JBS e Marfrig (Imagem: REUTERS/Ueslei Marcelino)

A BB Investimentos espera por uma exposição maior das empresas ao mercado doméstico ainda enfrentando fraca demanda do consumidor.

“Destacamos a Ambev (ABEV3) e a M. Dias Branco (MDIA3) que, além de apresentarem redução de volume, também devem ter margens pressionadas devido aos maiores custos relacionados à valorização do dólar”, afirmou a analista Luciana Carvalho.

O banco estima que a receita líquida consolidada da Ambev irá atingir R$ 11,5 bilhões no terceiro trimestre, alta de 4% na comparação ano a ano. O Ebitda, por outro lado, deve ser pressionado, caindo de 40,2% de julho a setembro de 2018 para 38,4% no mesmo período deste ano.

Para a M. Dias Branco, Carvalho prevê queda de 8% da receita na mesma base comparativa e retração de 16,3% para 12,1% da margem Ebitda.

Carnes

Em relação ao segmento de proteína animal, a equipe de análise do banco espera por números positivos das empresas expostas ao mercado de carne bovina dos Estados Unidos, como JBS (JBSS3) e Marfrig (MRFG3), por conta dos spreads maiores e dos custos em níveis mais confortáveis.

“Os frigoríficos brasileiros expostos ao mercado argentino também devem apresentar números positivos devido ao crescente volume de exportação do país para China. Por outro lado, as empresas mais dependentes das exportações brasileiras podem trazer resultados limitados”, complementou Carvalho.

Sobre a Minerva (BEEF3), a BB Investimentos estima resultados mistos para a companhia.

“Athena Foods deve continuar se beneficiando do cenário encorajador das exportações argentinas para a China, em nossa opinião. Por outro lado, ainda não foi alcançado um aumento significativo nos volumes do Brasil para o país asiático”, explicou a analista.

A BB Investimentos prevê uma receita de R$ 4,6 bilhões, 7% a mais na comparação ano a ano. O Ebitda da Minerva, por outro lado, deve cair 2%.

Editora-assistente
Formada em Jornalismo pela Universidade Presbiteriana Mackenzie. Atua como editora-assistente do Money Times há pouco mais de três anos cobrindo ações, finanças e investimentos. Antes do Money Times, era colaboradora na revista de Arquitetura, Urbanismo, Construção e Design de interiores Casa & Mercado.
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Formada em Jornalismo pela Universidade Presbiteriana Mackenzie. Atua como editora-assistente do Money Times há pouco mais de três anos cobrindo ações, finanças e investimentos. Antes do Money Times, era colaboradora na revista de Arquitetura, Urbanismo, Construção e Design de interiores Casa & Mercado.
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