Empresas

Dividendos robustos e corte de custos: O que esperar da Allos (ALOS3), segundo o BTG

26 nov 2025, 13:52 - atualizado em 26 nov 2025, 13:52
allos-
Dividendos robustos e corte de custos: O que esperar da Allos (ALOS3), segundo o BTG (Imagem: Divulgação/Aliansce Sonae)

A Allos (ALOS3), uma das principais administradoras de shopping centers do país, segue empenhada em fortalecer seu portfólio e reduzir ainda mais sua estrutura de despesas gerais e administrativas.

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE
CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE

A avaliação é da equipe de analistas do BTG Pactual, que acompanhou o Investor Day da companhia, evento organizado para apresentar estratégias, desempenho financeiro e perspectivas aos acionistas.

Política de payout

Em relatório, o banco destacou que a empresa tem adotado cautela ao considerar novos investimentos, na busca por manter a alavancagem sob controle, em até duas vezes o nível da dívida líquida sobre o Ebitda, ao mesmo tempo em que planeja distribuir dividendos robustos em 2026.

O objetivo da Allos, vale lembrar, é pagar proventos mensalmente ao longo de todo o próximo ano, entre R$ 0,28 e R$ 0,30 por ação, o que representa um dividend yield (DY) estimado de 13%.

“A administração foi muito clara quanto ao foco em ter menos projetos (e mais rápidos) em 2026, o que explica a estimativa de menor capex. A companhia, porém, ainda tem um pipeline relevante aguardando um cenário macroeconômico mais favorável, com juros mais baixos”, apontou o BTG.

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE
CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE

Para 2027 e anos seguintes, os analistas destacaram que a Allos não garantiu a mesma intensidade de proventos, mas sinalizou que, dada a posição financeira atual, deve ser possível manter uma política de payout considerada “agressiva”.

A empresa também sinalizou que o apetite por operações de M&A (fusões e aquisições) deve ganhar força com a queda da taxa Selic.

Qualificação do portfólio

O BTG destacou ainda os avanços da Allos no processo de qualificação do portfólio nos últimos anos, apoiado na gestão ativa dos shoppings e em desinvestimentos de ativos não essenciais.

Esses movimentos, segundo o relatório, permitiram que a administradora superasse o desempenho médio do setor e ampliasse sua participação de mercado, à frente também de seus pares listados em bolsa.

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE
CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE

Ganhos e eficiência

Durante o evento, a companhia também demonstrou otimismo com o negócio de mídia (da marca Helloo), beneficiado pelas sinergias com os shoppings e pelo contrato firmado com os aeroportos administrados pela Aena. A projeção é que essa unidade alcance R$ 200 milhões em receita até 2028.

Além disso, a CFO da Allos, Daniella Guanabara, ainda apontou que a empresa vem intensificando os esforços para reduzir custos gerais e administrativos.

Segundo ela, a empresa até fez ajustes em setembro, que não aparecem nos resultados do terceiro trimestre (3T25), mas que devem gerar efeitos mais claros a partir dos primeiros meses de 2026 — sem divulgação de uma meta específica.

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE
CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE

Compartilhar

WhatsAppTwitterLinkedinFacebookTelegram
Jornalista formado e com MBA em Planejamento Financeiro e Análise de Investimentos. Passou pelas redações da TV Band, UOL, Suno Notícias e Agência Mural, e foi líder de conteúdo no 'Economista Sincero'. Hoje, atua como repórter no Money Times.
Jornalista formado e com MBA em Planejamento Financeiro e Análise de Investimentos. Passou pelas redações da TV Band, UOL, Suno Notícias e Agência Mural, e foi líder de conteúdo no 'Economista Sincero'. Hoje, atua como repórter no Money Times.

Usamos cookies para guardar estatísticas de visitas, personalizar anúncios e melhorar sua experiência de navegação. Ao continuar, você concorda com nossas políticas de cookies.

Fechar