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Alpargatas: lucro cai 27% no primeiro trimestre e vai a R$ 50 milhões

05 maio 2020, 19:55 - atualizado em 05 maio 2020, 22:34
Alpargatas Havaianas ALPA4
Na avaliação da empresa, o primeiro trimestre de 2020 foi marcado pela rápida adaptação da Alpargatas, suas marcas (Imagem: Money Times/Gustavo Kahil)

O lucro líquido recorrente da Alpargatas (ALPA4) caiu 27,6% nos três primeiros meses de 2020, indo de R$ 69 milhões para R$ 50 milhões, revela documento enviado ao mercado nesta terça-feira (5).

A receita liquida somou R$ 747 milhões, queda de 8,8%, afetada pela redução de receita em todos os negócios no Brasil (Havaianas Brasil, Mizuno e Osklen) e também nas Havaianas Internacional.

“O cenário de negócios desafiador, advindo do avanço do Covid-19 pelo mundo, impactou todas as operações da Alpargatas no período, e no Brasil com mais força a partir de março de 2020″, afirmou a companhia.

Já o Ebitda recorrente, que mede lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização, teve queda de 43%, indo para R$ 72 milhões. A margem Ebitda caiu 5,8 pontos percentuais, ficando em 9,7%.

Na avaliação da empresa, o primeiro trimestre de 2020 foi marcado pela rápida adaptação da Alpargatas, suas marcas, operações globais, industriais e na cadeia de suprimentos para diminuir os impactos da Covid-19.

“A Alpargatas já opera no novo normal, com a priorização da saúde das pessoas, dos negócios e com ações em apoio à sociedade”, comunicou.

Covid-19

Para responder à crise do coronavírus, a empresa acelerou as vendas globais on-line, que teve crescimento de 29% em volume e 47% em receita líquida e aumento de 45% em volume e 74% em receita líquida no mês de março.

Veja o resultado completo:

 

Editor-assistente
Formado pela Universidade Presbiteriana Mackenzie, cobre mercados desde 2018. Ficou entre os 50 jornalistas +Admirados da Imprensa de Economia e Finanças das edições de 2022 e 2023. É editor-assistente do Money Times. Antes, atuou na assessoria de imprensa do Ministério Público do Trabalho e como repórter do portal Suno Notícias, da Suno Research.
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Formado pela Universidade Presbiteriana Mackenzie, cobre mercados desde 2018. Ficou entre os 50 jornalistas +Admirados da Imprensa de Economia e Finanças das edições de 2022 e 2023. É editor-assistente do Money Times. Antes, atuou na assessoria de imprensa do Ministério Público do Trabalho e como repórter do portal Suno Notícias, da Suno Research.
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