Inflação

Alta na Ceagesp vai para o segundo mês inflacionada pela seca e calor de 40º

06 out 2020, 14:49 - atualizado em 06 out 2020, 14:56
Ceagesp
Ceagesp computa preços mais altos no atacado por conta da seca e calor excessivos (Imagem: Facebook/ Ceagesp)

Os preços praticados no maior entreposto brasileiro de produtos perecíveis dão uma mostra do custo da seca e das altas temperaturas no bolso dos consumidores. Outubro carrega as elevações verificadas em todos os grupos comercializados pela Ceagesp em setembro, 3,2%.

E não deve ser diferente ao longo do mês, senão de preços mais salgados ainda com as temperaturas próximas dos 40º – mesmo que alguma possibilidade de chuvas se concretize por aí – certamente impondo reflexo na inflação novamente.

Leva-se em consideração também que a abertura de bares e restaurantes ainda está para dar mais pressão na disponibilidade dos produtos, apesar da queda de renda da população, desemprego e auxílio emergencial em cotas menores (R$ 300)

As verduras saltaram 9,22% e os legumes 4,98%, entre os subsetores mais demandados pelo varejo, comerciantes de restaurantes e bares e até mesmo a população que também tem acesso aos atacadistas. Rúcula, por exemplo, subiu 16%.

Alface, a folha mais procurada, não figura na lista.

Pepinos e berinjelas foram os que mais sentiram as ofertas mais firmes dos produtores de legumes.

Nas frutas, o valor médio praticado no mês passado foi 1,78% acima, sendo que das duas mais consumidas, a laranja lima aumentou 32,2% e a banana nanica mais 25,4%.

De acordo com o levantamento da central de abastecimento, divulgado nesta terça (6), os pescados tiveram alta de 6,23%, porém com peso menor em volume de procura pelos compradores.

Entre o grupo diversos (+0,91%), a batata lavada ficou 12,3% mais cara, sendo a leguminosa a mais consumida.

Repórter no Agro Times
Jornalista de muitas redações nacionais e internacionais, sempre em economia, após um improvável debut em ‘cultura e variedades’, no final dos anos de 1970, está estacionado no agronegócio há certo tempo e, no Money Times, desde 2019.
Jornalista de muitas redações nacionais e internacionais, sempre em economia, após um improvável debut em ‘cultura e variedades’, no final dos anos de 1970, está estacionado no agronegócio há certo tempo e, no Money Times, desde 2019.
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