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Ambev (ABEV3): Resultados do 2T22 não devem animar investidores, avalia XP

16 jul 2022, 10:00 - atualizado em 13 jul 2022, 15:38
Ambev
Os resultados do 2T22 da Ambev não deve animar os investidores (Imagem: Rafael Borges/Money Times)

Em relatório divulgado nesta terça-feira (12), a XP Investimentos estimou um aumento na receita líquida do segundo trimestre da Ambev (ABEV3), mas ainda vê os custos como ponto negativo nos resultados.

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A corretora acredita que, apesar dos sinais de melhora nos preços das commodities, os resultados não devem gerar grandes comemorações e nem animar os investidores.

Para Leonardo Alencar e Pedro Fonseca, que assinaram o material, mesmo com crescimento na receita líquida, o aumento nas despesas de vendas, administrativas e gerais pressionam o resultado final.

Vendas de cerveja no Brasil

A XP espera que haja um aumento nas vendas de cerveja no Brasil.

A corretora acredita que a Ambev deve superar em vendas devido a suas “vantagens competitivas, sólida capacidade industrial e capilaridade comercial da marca, impulsionada pela crescente penetração da BEEs (plataforma B2B) no Brasil”.

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A XP estima volumes 10% acima do que foi visto no segundo trimestre de 2021, motivados pela recuperação do consumo de garrafas retornáveis e em ocasiões fora de casa (OOH).

“O mencionado acima, aliado ao aumento consistente da receita líquida como resultado da premiumização, gestão de receitas e de aumento de preços, se traduzirá em um sólido aumento de 11% na receita líquida”, acrescenta.

Na outra ponta, pelo fato de os custos ainda serem um empecilho, a XP prevê as margens bruta e de Ebitda diminuindo em 245 pontos-base e 40 pontos-base, respectivamente, ante mesmo período do último ano.

BEEs aumenta a penetração de produtos NAB

A XP estima que os clientes do BEEs continuarão aumentando a penetração de produtos não-alcoólicos (NAB), com volumes 17% maiores do que foi visto no ano passado.

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A corretora destaca que a premiumização e a gestão de receitas continuarão a ser um driver para o aumento da receita líquida no segmento.

“No entanto, os custos (principalmente açúcar, PET e alumínio) continuarão pressionando as margens e, portanto, estimamos que as margens bruta e EBITDA diminuam 450 pontos-base e 20 pontos-base ano a ano, respectivamente”, completa.

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Repórter
Graduanda em jornalismo pela Universidade Estácio de Sá. Tem experiência cobrindo mercados, ações, investimentos, finanças, negócios, empreendedorismo, franquias, cultura e entretenimento. Ingressou no Money Times em 2021.
janaina.silva@moneytimes.com.br
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