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Ambev pode ‘reviver’ a Skol para bater de frente com a Heineken? 

24 jan 2022, 13:49 - atualizado em 27 jan 2022, 9:50
Skol Ambev ABEV3
Reviver um clássico é possível? Estudos mostram que sim, mas esse não parece ser o caso da Skol, diz o Bradesco BBI (Imagem: Instagram/ Skol)

A Skol, marca presente no Brasil há mais de 50 anos, perdeu relevância no mercado, representando apenas um terço dos volumes atualmente.

A participação de mercado da cerveja caiu nove pontos percentuais entre 2011 e 2019, para 21%, enquanto a da Ambev (ABEV3) encolheu quatro pontos percentuais neste período.

Segundo o Bradesco BBI, em relatório enviado a clientes, isso aconteceu à medida que os consumidores buscavam cada vez mais novas opções e a concorrente Heineken se expandia no Brasil.

É possível reviver uma marca clássica?

Na visão do Bradesco BBI, a análises de casos anteriores, como Coca-Cola, Old Spice da P&G e Domino’s, mostram que é possível reviver a Skol. 

“No entanto, não acreditamos que a Ambev tentará recuperar a Skol, mas sim continuar lançando novas marcas para tentar compensar a fraqueza de marcas específicas – semelhante à estratégia do McDonald’s desde os anos 2000”, argumentam os analistas Leandro Fontanesi e Ricardo França.

Eles afirmam ainda que essa estratégia parece ter dado certo com a nova administração. A Ambev ganhou três pontos percentuais do market-share entre 2019 e 2021.

“Dito isso, apesar de modelarmos a Ambev perdendo quatro pontos percentuais de market-share entre 2023 e 2026 à medida que a Heineken adiciona capacidade, nosso preço-alvo aumentaria R$ 1,50 se assumirmos que a Ambev ganhe 3 pontos percentuais neste período”, afirma.

O Bradesco BBI tem recomendação de compra para a Ambev, com preço-alvo de R$ 21 para as ações – que são negociadas na faixa de R$ 14. 

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Formado pela Universidade Presbiteriana Mackenzie, cobre mercados desde 2018. Ficou entre os 50 jornalistas +Admirados da Imprensa de Economia e Finanças das edições de 2022 e 2023. É editor-assistente do Money Times. Antes, atuou na assessoria de imprensa do Ministério Público do Trabalho e como repórter do portal Suno Notícias, da Suno Research.
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Formado pela Universidade Presbiteriana Mackenzie, cobre mercados desde 2018. Ficou entre os 50 jornalistas +Admirados da Imprensa de Economia e Finanças das edições de 2022 e 2023. É editor-assistente do Money Times. Antes, atuou na assessoria de imprensa do Ministério Público do Trabalho e como repórter do portal Suno Notícias, da Suno Research.
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