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Ambev reporta alta de 22% no lucro do 4º trimestre e valor soma R$ 4 bilhões

27 fev 2020, 9:00 - atualizado em 27 fev 2020, 9:00
O lucro líquido ajustado da companhia subiu 24,6%, fechando em R$ 4,5 bilhões (Imagem: Luke Sharrett/Bloomberg)

O lucro líquido atribuído à Ambev (ABEV3) cresceu 22% no quarto trimestre de 2019 ante o mesmo intervalo de 2018 e totalizou R$ 4 bilhões, de acordo com o balanço divulgado pela empresa. O valor destinado aos não controladores foi de R$ 119,3 milhões.

O lucro líquido ajustado da companhia subiu 24,6%, fechando em R$ 4,5 bilhões. A receita líquida trimestral da cervejaria, por sua vez, passou de R$ 16 bilhões para R$ 15,8 bilhões, caindo 1%. O Ebitda ajustado retraiu 9,3%, de R$ 7,6 bilhões para R$ 6,9 bilhões.

O fluxo de caixa das atividades operacionais atingiu R$ 9,6 bilhões, aumento de 9,6%. Os investimentos em CAPEX alcançaram R$ 2 bilhões, crescendo 48,1%.

Números anualizados

Em 2019, o lucro líquido da Ambev totalizou R$ 11,7 bilhões, alta de 7% em relação aos R$ 10,9 bilhões do ano anterior. O lucro líquido ajustado cresceu 8,2%, encerrando em R$ 12,1 bilhões, enquanto o montante atribuído aos não controladores somou R$ 408,4 milhões.

A receita líquida somou R$ 52,5 bilhões, representando um avanço de 4,7%. O Ebitda ajustado, no entanto, caiu 2,5% e fechou em R$ 21,1 bilhões.

“Empregamos iniciativas de gestão de receita para assegurar um mix mais balanceado entre volume e preço”, afirmou a Ambev. “O crescimento decorrente da contínua expansão do segmento premium foi parcialmente compensado pelo avanço de nossa estratégia de acessibilidade inteligente e pelo mix geográfico”.

O fluxo de caixa das atividades operacionais ficou praticamente estável em R$ 18,3 bilhões, enquanto o CAPEX subiu 42%, para R$ 5 bilhões.

Perspectivas para 2020

A Ambev espera retomar o crescimento do Ebitda de Cerveja Brasil neste ano, ainda que continue enxergando pressões sobre os custos.

Nos demais negócios, a companhia seguirá investindo na expansão do premium, principalmente no Canadá, onde a indústria cervejeira é fraca.

“Vamos manter nosso foco em: (i) nos tornar cada vez mais centrados no consumidor e no cliente; (ii) continuar a fortalecer e desenvolver nosso portfólio; (iii) alavancar nossa inigualável capacidade de distribuição; (iv) trazer inovações animadoras para os consumidores; (v) reforçar nossas iniciativas de transformação digital; e (vi) investir em nossa gente”, completou.

Veja o balanço completo a seguir:

Editora-assistente
Formada em Jornalismo pela Universidade Presbiteriana Mackenzie. Atua como editora-assistente do Money Times há pouco mais de três anos cobrindo ações, finanças e investimentos. Antes do Money Times, era colaboradora na revista de Arquitetura, Urbanismo, Construção e Design de interiores Casa & Mercado.
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Formada em Jornalismo pela Universidade Presbiteriana Mackenzie. Atua como editora-assistente do Money Times há pouco mais de três anos cobrindo ações, finanças e investimentos. Antes do Money Times, era colaboradora na revista de Arquitetura, Urbanismo, Construção e Design de interiores Casa & Mercado.
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