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Ambipar (AMBP3): Justiça do Rio de Janeiro prorroga cautelar que suspendeu pagamentos a credores

25 out 2025, 9:44 - atualizado em 25 out 2025, 9:44
Ambipar
(Imagem: Facebook/Ambipar)

A Ambipar (AMBP3) informou ao mercado na noite de sexta-feira (24) decisão da 3ª Vara Empresarial do Rio de Janeiro de prorrogar a cautelar que suspende pagamentos da companhia.

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De acordo com o fato relevante, a extensão dos efeitos ocorre “até que sejam esclarecidos determinados fatos considerados necessários pelo Juízo para que possa ser proferida uma decisão em relação ao processamento do pedido de recuperação judicial da Ambipar e de suas afiliadas”.

Nesta semana, a companhia entrou com pedido de recuperação judicial no Brasil e nos Estados Unidos. Caso o pedido de RJ seja aceito, a companhia pode ganhar fôlego para organizar um plano de pagamento.

No fim de setembro, a Ambipar conseguiu na Justiça a medida cautelar que suspendeu execuções e cobranças por 30 dias, prorrogáveis por mais 30.

A situação da Ambipar

A Ambipar apresentou à Justiça do Rio de Janeiro um relatório gerencial de seu fluxo de caixa, em envelope lacrado e sob sigilo, conforme consta no pedido de recuperação judicial.

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O documento inclui projeções financeiras para os próximos dois anos, segundo informações do Broadcast.

A empresa, que possui uma das maiores dívidas do mercado — de quase R$ 11 bilhões —, detalha o destino do caixa de R$ 4,7 bilhões registrado no segundo trimestre, dos quais afirma ter R$ 2 bilhões disponíveis imediatamente.

De acordo com a agência de notícias, entre os maiores credores da Ambipar estão os bancos Santander Banco do Brasil. Só com os bancos, a companhia soma dívidas no valor de R$ 2 bilhões.

O colapso da companhia estourou no dia 22 de setembro, quando os bonds da Ambipar com vencimento em 2031 desabaram no mercado internacional, pouco antes de a empresa ter anunciado a sua sétima emissão de debêntures, no valor de R$ 3 bilhões.

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Do outro lado do balcão, o Deutsche Bank, um dos credores, não assistiu a tudo isso parado. A instituição exigiu um aditivo de US$ 35 milhões, provocando um efeito em cadeia que poderia acelerar obrigações financeiras em até R$ 10 bilhões.

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Repórter
Formada em jornalismo pela Universidade Nove de Julho. Ingressou no Money Times em 2022 e cobre empresas, com foco em varejo e setor aéreo.
lorena.matos@moneytimes.com.br
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