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Americanas (AMER3) afasta membros do alto-escalão em meio a investigações de rombo contábil

03 fev 2023, 19:09 - atualizado em 03 fev 2023, 19:24
Americanas
Americanas afasta três diretores em meio a investigações de rombo contábil (Imagem: Gustavo Minas/Bloomberg)

O conselho de administração da Americanas (AMER3) decidiu afastar nesta sexta-feira (3) os diretores estatutários Anna Christina Ramos Saicali, que comandava a Ame Digital, José Timotheo de Barros e Márcio Cruz Meirelles, além dos executivos Fábio da Silva Abrate, Flávia Carneiro e Marcelo da Silva Nunes de todas as suas funções e atividades na companhia e suas controladas.

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Os diretores faziam parte do mais alto-escalão da companhia, que engloba ainda o atual presidente-executivo, João Guerra, e a diretora financeira de relações com investidores, Camille Loyo Faria. Ambos chegaram à Americanas após a revelação de inconsistências contábeis.

Em 11 de janeiro, a Americanas comunicou o mercado que encontrou inconsistências contábeis no valor de R$ 20 bilhões nos balanços. As irregularidades foram detectadas durante o mandato de Sergio Rial, que havia assumido a cadeira de CEO apenas nove dias antes. No mesmo dia, Rial renunciou ao cargo.

A notícia causou um terremoto no mercado e foi classificada pelos advogados do BTG Pactual (BPAC11), um dos maiores credores da companhia, como “a maior fraude” da história corporativa do Brasil.

O rombo nas contas foi gerado pela omissão, por parte da empresa, dos juros devidos aos bancos, em operações conhecidas no mercado como “risco sacado”.

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Pouco após a notícia de inconsistências contábeis vir à tona, a Americanas entrou com um pedido de recuperação judicial à 4ª Vara Empresarial do Rio de Janeiro, que o aceitou no mesmo dia. No documento em que justifica a medida, a companhia alegou possuir R$ 43 bilhões em dívidas junto a mais de 16 mil credores.

O afastamento dos diretores ocorre durante o curso das apurações decorrentes da descoberta das inconsistências contábeis.

A decisão dos conselheiros acontece após a eleição da nova diretoria financeira, cuja posse ocorreu em 1º de fevereiro de 2023, além da contratação da Alvarez & Marsal como Project Management Office (PMO) para fins da recuperação judicial e da consultoria da Deloitte Touche Tohmatsu para assessoria contábil.

Com informações da Reuters.

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Editora-assistente
Formada em Jornalismo pela Universidade Presbiteriana Mackenzie. Atua como editora-assistente do Money Times há pouco mais de três anos cobrindo ações, finanças e investimentos. Antes do Money Times, era colaboradora na revista de Arquitetura, Urbanismo, Construção e Design de interiores Casa & Mercado.
diana.cheng@moneytimes.com.br
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Formada em Jornalismo pela Universidade Presbiteriana Mackenzie. Atua como editora-assistente do Money Times há pouco mais de três anos cobrindo ações, finanças e investimentos. Antes do Money Times, era colaboradora na revista de Arquitetura, Urbanismo, Construção e Design de interiores Casa & Mercado.
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