Justiça

Americanas (AMER3): Bancos pedem na Justiça suspensão de recuperação judicial

24 jan 2023, 15:04 - atualizado em 24 jan 2023, 15:04
Ações questionam se justiça do Rio de Janeiro seria o local mais adequado para recuperação judicial (Imagem: Getty Images/Divulgação- Montagem: Julia Shikota)

Nesta terça-feira (24), os bancos Safra e Santander entraram com ações na Justiça pedindo a suspensão da recuperação judicial das Americanas (AMER3). As instituições financeiras questionam a localidade que está sendo feita a recuperação e o momento do pedido.

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Os documentos apresentados pelo Santander questionam a decisão da varejista de fazer o pedido na justiça do Rio de Janeiro. Para o banco, o mais apropriado seria que o processo fosse feito em São Paulo, já que a maior parte das decisões tomadas pela varejista foram feitas no estado.

“O processamento da recuperação judicial deve, sempre, se dar no foro em que o devedor centraliza a direção-geral dos seus negócios”, argumentam os advogados do Santander.

No pedido feito à justiça, foram anexadas fotos de um prédio que seria a sede da Americanas no Rio de Janeiro e o pedido que a varejista apresente a justificativa de que essa seria sua principal sede.

O pedido do Santander também alega que o pior já foi, e questiona o momento da recuperação judicial, mesmo argumentos utilizados pelo Safra em outro pedido de suspensão.

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O Safra, que soma R$ 2 bilhões em linhas de crédito com a varejista, alega que seria necessária uma perícia mais detalhada para saber as condições reais da rede de varejos e que ela não apresentou os três últimos balanços, um dos requisitos em um processo de recuperação judicial.

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Editor
Formado em jornalismo pela Universidade Metodista de São Paulo, é editor de política, macroeconomia e Brasil do Money Times. Com passagens pelas redações de SBT, Record, UOL e CNN Brasil, atuou como produtor, repórter e editor.
matheus.caselato@moneytimes.com.br
Formado em jornalismo pela Universidade Metodista de São Paulo, é editor de política, macroeconomia e Brasil do Money Times. Com passagens pelas redações de SBT, Record, UOL e CNN Brasil, atuou como produtor, repórter e editor.