Política

André Lara Resende, cotado pelo PT para o Banco Central, confessa sonegação e contrabando

18 fev 2023, 11:41 - atualizado em 18 fev 2023, 11:41
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Ficha limpa: segundo a revista Veja, Lara Resende fechou acordo de R$ 6,2 milhões com o Ministério Público Federal (Imagem: Reprodução/ Unicamp)

O economista André Lara Resende, um dos pais do Plano Real, admitiu os crimes de sonegação fiscal e contrabando na negociação de cavalos de raça. A informação é da coluna Radar da edição desta semana da revista Veja.

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Segundo a publicação, Lara Resende confessou os crimes para selar um acordo com o Ministério Público Federal no fim de 2020. A multa paga pelo economista para encerrar o caso foi de R$ 6,2 milhões.

A Veja teve acesso ao documento, que afirma que “o referido investigado manifestou seu interesse no acordo, apresentou relato dos fatos em forma de confissão formal da prática da infração penal.” O acordo com o MPF garantiu, ainda, que o caso não constasse nos antecedentes criminais de Lara Resende.

A revista ainda aponta que o caso pode resvalar no governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Às turras com o presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto, por causa das metas de inflação e da elevada taxa básica de juros, a Selic, Lula e o PT cogitariam substituí-lo justamente por Lara Resende, de acordo com a coluna.

Lara Resende e Lula estão sintonizados sobre os juros

O economista tem se aproximado de posições caras ao PT e a Lula. Integrou o governo de transição e foi cotado para os ministérios da Fazenda e do Planejamento. Quando o então presidente eleito escolheu Fernando Haddad para comandar a economia, fez de tudo para emplacar Lara Resende no Planejamento para servir de “contraponto técnico” ao ex-prefeito de São Paulo.

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Mesmo recusando o convite, ele segue alinhado a Lula. O exemplo mais recente é sua crítica à Selic, que considera muito alta.

“A taxa de juros básica hoje de 13,75% está correta? Na minha opinião, não, está profundamente errada. Assim como acho que a taxa muito baixa, abaixo de 3% também estava errada”, disse o economista em entrevista ao Canal Livre, da TV Bandeirantes.

 

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Diretor de Redação do Money Times
Ingressou no Money Times em 2019, tendo atuado como repórter e editor. Formado em Jornalismo pela ECA/USP em 2000, é mestre em Ciência Política pela FLCH/USP e possui MBA em Derivativos e Informações Econômicas pela FIA/BM&F Bovespa. Iniciou na grande imprensa em 2000, como repórter no InvestNews da Gazeta Mercantil. Desde então, escreveu sobre economia, política, negócios e finanças para a Agência Estado, Exame.com, IstoÉ Dinheiro e O Financista, entre outros.
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