No Relatório, a autarquia piorou as projeções para a inflaçãode 2024 de 3,5% para 4,0%. Para os próximos anos, 2025 e 2026, o BC espera uma inflação a 3,4% e 3,2%.
Segundo o Banco, as chances de estouro do teto da meta em 2024, 2025 e 2026 subiram para respectivos 28%, 21% e 18%. Já as probabilidades de ficar abaixo do piso são de zero, 9% e 11%.
Em relação à condução dos juros básicos, o BC reiterou mensagem da ata do Comitê de Política Monetária (Copom) de que a política monetária deve se manter contracionista por tempo suficiente em patamar que consolide não apenas o processo de desinflação como também a ancoragem das expectativas em torno de suas metas.
CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE
CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE
Já para o crescimento econômico, a autarquia melhorou sua projeção do Produto Interno Bruto (PIB) em 2024 a 2,3%, ante patamar de 1,9% estimado em março.
23h54
Confira trechos do debate
15h00
Campos Neto descarta novas altas da Selic como cenário base do Banco Central
Campos Neto descarta novas altas da Selic como cenário base do Banco Central (Imagem: Reuters/Ueslei Marcelino)
O presidente da autoridade monetária ressaltou que as comunicações recentes buscaram não apresentar nenhum guidance (orientação futura) para os juros. Ele destacou que o BC acompanha o cenário atual e segue “vigilante”.
**Campos Neto sobre se críticas de Lula atrapalham trabalho do BC: Quando você aumenta o prêmio de risco, ele faz com o que o trabalho fique mais difícil
12h39
**Campos Neto sobre críticas de Lula: A gente mostrou e vai continuar mostrando que nossa decisão é técnica. Não cabe a mim ficar discutindo temas políticos
12h34
**Campos Neto: Não tenho pretensão de me candidatar a nada, nem ser político
12h33
**Campos Neto: Minha percepção é ele [Tarcísio] não é candidato agora
12h32
**Campos Neto sobre assumir o Ministério da Fazenda de Tarcísio: Nunca tive nenhuma conversa com o Tarcísio sobre ser ministro de nada
12h30
**Campos Neto sobre sucessão da presidência do BC: É importante que a autonomia tenha um valor institucional maior do que o valor político
12h28
**Campos Neto sobre sucessão da presidência do BC: Em nenhum momento eu disse que queria abreviar o meu mandato
12h17
**Campos Neto: Questionamentos sobre a capacidade do BC geram um ruído, mas a gente entende que a decisão tomada foi no sentido de diminuir ruído e deixar claro que nossa decisão é técnica e que não tem um componente político
12h12
**Campos Neto sobre alta da taxa de juros: A mensagem que quisemos passar é que não queríamos dar guidance
12h10
**Campos Neto sobre câmbio: Nós só vamos fazer algum tipo de intervenção entendendo que houve algum tipo de disfuncionalidade
12h10
**Campos Neto: O objetivo do BC é que o câmbio flutuante sirva como um fator que absorva os choques
12h07
**Campos Neto sobre alta na taxa de juros: Não é o nosso cenário base
11h59
**Campos Neto e Guillen respondem perguntas de jornalistas
11h55
**Campos Neto sobre o decreto da meta contínua da inflação: Não significa uma mudança na forma como a gente enxerga a política monetária
11h54
**Campos Neto: Política monetária deve se manter contracionista
11h53
**Campos Neto: A conjuntura atual […] demanda serenidade e moderação na condução da politica monetária
11h52
**Guillen: Decidimos manter o balanço de riscos simétrico nesta reunião
11h51
**Guillen: A elevação no hiato e o aumento da taxa de juros real ex-ante são as duas grandes forças que explicam a alta na projeção de inflação
11h44
**Guillen: Hiato do produto passa de valores levemente negativos para a neutralidade
11h38
**Guillen sobre inflação: Dois pontos que chamamos atenção foram alimentação à domicílio e efeitos do RS
11h34
**Guillen: O hiato de câmbio da balança comercial é alto, mas o hiato das transações correntes não é tão alto. É como se tivesse usando esse dinheiro para pagar coisas lá fora
11h30
**Guillen: Resiliência dos consumos da famílias e a projeção de consumo mais forte em 2024 ajudam a explica a revisão de crédito
11h29
**Guillen: Projeção de crescimento do crédito em 2024 aumenta de 9,4% para 10,8%
11h28
**Guillen: Mercado de crédito evoluiu positivamente no trimestre
11h24
**Guillen: Projeção do PIB sobe de 1,9 para 2,3%, com crescimento mais homogêneo entre setores, avanço do investimento, com contribuição de aperto monetário, e contribuição negativa do setor externo
11h22
**Guillen sobre atividade econômica: Rio Grande do Sul está divergindo do país, por conta das enchentes
11h20
**Guillen sobre atividade econômica: Esperávamos uma desaceleração gradual, mas o cenário divergiu mostrando esse crescimento resiliente
11h18
**Guillen sobre expectativas para taxa de juros: Brasil, México e Peru estão contracionistas
11h15
**Guillen sobre emergentes: Houve um aumento das expectativas em 47% dos emergentes
11h15
**Guillen sobre emergentes: Olhando as expectativas para 2023 e 2025, prossegue a convergência. Vai se reduzindo as expectativas em alguns países e em outros não
11h13
**Guillen sobre mercado externo: Mercado de trabalho segue pressionado, mas tem mostrado sinais de desbalanceamento gradual
11h10
**Guillen: Vemos uma resiliência no PIB dos EUA
11h05
**Começa entrevista coletiva do Relatório de Inflação
Editora-assistente no Money Times e graduada em Jornalismo pela Unesp - Universidade Estadual Paulista. Atua na área de macroeconomia, finanças e investimentos desde 2021.
giovana.leal@moneytimes.com.br
Editora-assistente no Money Times e graduada em Jornalismo pela Unesp - Universidade Estadual Paulista. Atua na área de macroeconomia, finanças e investimentos desde 2021.
Usamos cookies para guardar estatísticas de visitas, personalizar anúncios e melhorar sua experiência de navegação. Ao continuar, você concorda com nossas políticas de cookies.