Os ministros Fernando Haddad, Simone Tebet e Rui Costa concedem coletiva de imprensa nesta quinta-feira (28), a partir das 8h (horário de Brasília), para explicar as medidas do pacote de contenção de gastos.
Haddad confirmou na noite de quarta-feira (27), em rede nacional, uma economia de R$ 70 bilhões nos próximos dois anos. As medidas incluem:
Reajuste do salário mínimo acima da inflação, mas “de forma sustentável”.
Idade mínima para militares entrarem na reserva.
Limite para transferências de pensões militares.
Abono salarial restrito a quem ganha até R$ 2.640, corrigido pela inflação até atingir 1,5 salário mínimo.
Crescimento das emendas parlamentares abaixo das regras fiscais.
O ministro também anunciou que quem ganha até R$ 5 mil ficará isento de Imposto de Renda (IR), compensado por maior tributação sobre rendas acima de R$ 50 mil mensais – sem impacto fiscal, disse.
O mercado aguarda detalhamento sobre a origem dos R$ 70 bilhões mencionados pela equipe econômica, para avaliar o pacote de forma mais técnica.
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15h55
Mercado diverge do governo e estima economia de R$ 40 bi no pacote de corte de gastos; veja os cálculos de Itaú, Santander e Warren
O mercado está cético quanto ao potencial do pacote de corte de gastos anunciado pelo governo na quarta-feira (27). A estimativa do governo é que as medidas levem a uma economia de R$ 71,9 bilhões nos próximos dois anos, sendo R$ 30,6 bilhões em 2025 e R$ 41,3 bilhões em 2026.
**Warren: Pacote fiscal produzirá economia de 62,7% do estimado pelo governo
12h21
Pacote de corte de gastos decepcionou? Ibovespa (IBOV) cai mais de 2% após anúncio de medidas
O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, anunciou o tão aguardado pacote de corte de gastos, em linha com as expectativas — o que pegou de surpresa foi o anúncio conjunto de que quem ganha até R$ 5 mil ficará isento de Imposto de Renda (IR). O mercado reage negativamente ao pronunciamento do governo, com o Ibovespa (IBOV) operando em queda acentuada nesta quinta-feira (28).
Pacote de corte de gastos teve recepção favorável por líderes do Congresso, diz Haddad
O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, disse nesta quinta-feira, que os líderes da Câmara dos Deputados e do Senado receberam de forma “bastante favorável” o pacote de corte de gastos anunciado pelo governo, dizendo acreditar no encaminhamento das medidas no Congresso.
Falando em coletiva de imprensa ao lado do presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), Haddad ainda afirmou que o encontro foi produtivo.
Capital Economics vê Selic a 13% no pico e diz que recepção do pacote de corte de gastos pode acelerar aperto
A Capital Economics espera que a Selic atinja o patamar de 13% no atual ciclo de aperto monetário. O economista Jason Tuvey afirma que os erros fiscais do governo brasileiro aumentam os riscos de alta para a taxa.
A projeção da consultoria britânica, inclusive, tem viés de alta. Tuvey afirma que as questões futuras, principalmente a recepção do mercado sobre as medidas fiscais anunciadas ontem (27) pelo governo, ainda podem acelerar o ritmo do aperto ou elevar pico dos juros.
‘Neutralidade fiscal’: Impacto de R$ 35 bilhões da reforma do IR será neutralizado pela taxação de mais ricos, diz Haddad
O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, afirmou que a proposta de isentar o Imposto de Renda (IR) para quem ganha até R$ 5 mil tem impacto de R$ 35 bilhões, o qual será neutralizado pela compensação prevista pelo próprio projeto.
O esclarecimento veio após o ministro anunciar, em pronunciamento na noite de quarta-feira (27), a isenção maior do IR e o pacote de contenção de gastos de R$ 70 bilhões para os próximos dois anos.
Reajuste do salário mínimo de até 2,5% e mais: As medidas propostas no pacote de corte de gastos de R$ 71,9 bilhões; confira
O governo divulgou nesta quinta-feira (28) o detalhamento do pacote de contenção de gastos, anunciado pelo ministro da Fazenda, Fernando Haddad, em pronunciamento, em rede nacional, ontem.
O governo confirmou uma economia de R$ 71,9 bilhões nos próximos dois anos, sendo R$ 30,6 bilhões em 2025 e R$ 41,3 bilhões em 2026. O impacto estimado até 2030 é de R$ 327 bilhões.
**Haddad: Nós queremos usar o ano que vem para discutir a reforma da renda; é um ano sem congestionamento da agenda e não é um ano eleitoral
8h58
**Haddad: O impacto esperado é de R$ 2 bilhões por ano, no caso [das medidas em relação aos] militares
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**Ministros respondem perguntas de jornalistas
8h56
**Haddad: Ano que vem, estou muito seguro de que, com as medidas anunciadas, vamos cumprir as metas
8h55
**Haddad: Esse ano, nós bloqueamos R$ 20 bilhões de despesas para cumprir o arcabouço fiscal e a arrecadação subiu 10%
8h52
**Haddad: Vale-gás também será incorporado ao orçamento, dentro do arcabouço fiscal
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**Haddad: Pé de Meia, a partir de 2026, integrará o orçamento na Educação
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8h50
**Haddad: Abono salarial terá transição gradual de 2 salários para 1,5 salário
8h49
**Haddad: Salário mínimo passa a ter ganho real, mas estará condicionado ao espaço do arcabouço entre 0,6% e 2,5%
8h38
**Haddad: O pacote fiscal prevê uma economia de R$ 30 bilhões e R$ 40 bilhões em 2025 e 2026
8h37
**Haddad: [Reforma tributária] não visa nem aumentar nem diminuir arrecadação, mas, sim, buscar eficiência e justiça tributária
8h37
**Haddad: Nossa proposta [de isenção de IR para quem ganha até R$ 5 mil] tem impacto de R$ 35 bilhões, mas que é neutralizado pela compensação prevista pelo próprio projeto
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**Haddad: Preciso dissipar informações equivocadas que circularam ontem e que comprometem o anúncio [do pacote fiscal]
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**Haddad: Congresso terá seu tempo para analisar a proposta para que o imposto de consumo e renda entre em vigor em 1º de janeiro de 2026
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**Haddad: Qualquer aumento da faixa de isenção de imposto de renda tem que vir acompanhada de uma compensação
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**Haddad: A reforma tributária, tanto do consumo quanto da renda, tem o pressuposto da neutralidade fiscal
8h30
**Haddad: Não queremos confundir o debate da reforma tributária com a questão de medidas que visam reforçar o arcabouço fiscal
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**Começa coletiva com Haddad, Tebet e Rui Costa sobre pacote fiscal
Editora-assistente no Money Times e graduada em Jornalismo pela Unesp - Universidade Estadual Paulista. Atua na área de macroeconomia, finanças e investimentos desde 2021.
giovana.leal@moneytimes.com.br
Editora-assistente no Money Times e graduada em Jornalismo pela Unesp - Universidade Estadual Paulista. Atua na área de macroeconomia, finanças e investimentos desde 2021.
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