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Apesar de balanço fraco, BB Investimentos defende visão positiva sobre Iochpe-Maxion

19 maio 2020, 9:00 - atualizado em 19 maio 2020, 9:00
Iochpe-Maxion
O BB Investimentos continua defendendo uma perspectiva positiva para a empresa, dado o relacionamento de longo prazo com os clientes, o foco em inovação e seu potencial de crescimento em novos mercados (Imagem: YouTube/Communication Iochpe-Maxion)

Os números do primeiro trimestre de 2020 da Iochpe-Maxion (MYPK3) decepcionaram o time de análise do BB Investimentos. Tanto o lucro quanto a receita e o Ebitda retraíram na comparação anual.

A receita líquida recuou 9,9%, totalizando R$ 2,2 bilhões, enquanto o Ebitda caiu 15,5%, com queda de 0,6 ponto percentual da margem, para 9,2%. O lucro líquido despencou 85,5%, atingindo R$ 9,2 milhões.

A alta exposição à indústria automotiva, um dos setores mais impactados pela pandemia de covid-19, pesou negativamente na tese de investimentos da empresa. Durante a teleconferência de resultados da companhia, a administração afirmou que possui pouca visibilidade para projetar a sua dinâmica de produção nos próximos meses.

Porém, a Iochpe-Maxion espera ter uma visão mais certa com o nível da demanda de consumidores finais em maio e junho, além da definição de um planejamento de produção por parte das montadoras conforme indústrias da Europa, da América do Norte e da América do Sul retomam gradualmente as suas atividades.

Mesmo com o atual cenário de incertezas, Catherine Kiselar, analista do banco que assina o relatório divulgado ontem (18), continua defendendo uma perspectiva positiva para a empresa, dado o relacionamento de longo prazo com os clientes; o foco em inovação; a estratégia adequada de negócios; seu potencial de crescimento em novos mercados; e sua presença global.

A recomendação é de outperform, com preço-alvo por ação para o fim de 2020 de R$ 23,50.

Editora-assistente
Formada em Jornalismo pela Universidade Presbiteriana Mackenzie. Atua como editora-assistente do Money Times há pouco mais de três anos cobrindo ações, finanças e investimentos. Antes do Money Times, era colaboradora na revista de Arquitetura, Urbanismo, Construção e Design de interiores Casa & Mercado.
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Formada em Jornalismo pela Universidade Presbiteriana Mackenzie. Atua como editora-assistente do Money Times há pouco mais de três anos cobrindo ações, finanças e investimentos. Antes do Money Times, era colaboradora na revista de Arquitetura, Urbanismo, Construção e Design de interiores Casa & Mercado.
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