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Após abandonar a Rússia, PayPal (PYPL34) facilita o envio de dinheiro para usuários na Ucrânia

18 mar 2022, 10:35 - atualizado em 18 mar 2022, 10:35
Grivnia Ucrânia Russia
Isentos de taxas e com novos serviços disponíveis, ucranianos poderão receber e enviar valores pelo PayPal para o exterior com mais facilidade (Imagem: Shutterstock/Iryna Ustenko)

Depois de ser excluída do sistema Swift de pagamentos internacionais e sofrer com a saída de grandes empresas do segmento em seu território, a Rússia se vê em meio a uma intensa crise financeira local e global.

Ao mesmo tempo, a Ucrânia tem recebido apoio e suporte de organizações ao redor do mundo, que não apenas realizaram grandes doações para apoiar a crise humanitária no país, mas também intensificaram suas operações na região.

Seguindo a tendência, o PayPal (PYPL34) — que deixou a Rússia há poucos dias — anunciou na última quinta-feira (17) novos recursos para facilitar a realização de transações financeiras para cidadãos ucranianos.

Até então, os clientes da empresa podiam apenas enviar valores para fora do país.

Em comunicado oficial, a empresa também ressaltou a disponibilidade seus cartões de crédito e débito das bandeiras Visa (VISA34) e Mastercard (MSCD34) em todo território ucraniano.

Há pouco tempo, as duas líderes no setor de pagamentos globais também anunciaram a suspensão de seus serviços e produtos na Rússia.

Além disso, os usuários que fizerem transferências para o país serão isentos de taxas. O Xoom, serviço de envios de remessas on-line também está disponível no país e sem a cobrança de taxas de serviço.

Os clientes ucranianos poderão enviar e receber fundos em libra, euro, dólar americano e dólar canadense.

A empresa fornecerá esses serviços e benefícios até o dia 30 de junho de 2022.

Com o isolamento da Rússia se intensificando no campo político e econômico, muitas empresas estão aderindo à onda de suspensões temporárias de seus serviços e produtos no país comandado por Vladimir Putin. A questão que surge, portanto, é se os 144 milhões de russos irão receber estas empresas com a mesma abertura de antes do conflito.

Estagiário
Estudante de jornalismo na Escola Superior de Propaganda e Marketing (ESPM). Foi tradutor no Programa de Voluntários Internacionais da ONU durante dois anos. Na universidade, desenvolve pesquisas em Linguagem e História do Pensamento Social Brasileiro. Escreve sobre tecnologia, ciência, conflitos e assuntos internacionais.
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Estudante de jornalismo na Escola Superior de Propaganda e Marketing (ESPM). Foi tradutor no Programa de Voluntários Internacionais da ONU durante dois anos. Na universidade, desenvolve pesquisas em Linguagem e História do Pensamento Social Brasileiro. Escreve sobre tecnologia, ciência, conflitos e assuntos internacionais.
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