Ações

Após Datafolha, Forjas Taurus tem nova disparada de 20%; alta na semana é de 80%

20 set 2018, 15:22 - atualizado em 20 set 2018, 15:22

Taurus

Por Investing.com – Com a divulgação de mais uma pesquisa, desta vez do Datafolha, consolidando a liderança de Jair Bolsonaro (PSL) na liderança da corrida eleitoral, as ações da Forjas Taurus (FJTA3) voltam a apresentar forte valorização de 20,57% a R$ 5,04.

Ontem, os ativos se valorizaram 22,58%, acumulando na semana alta de 80% e de 121,68% desde 16 de agosto, primeiro dia que os candidatos foram autorizados a fazer campanha na rua.

Bolsonaro tem entre suas bandeiras melhora da segurança pública e defende a liberalização nas regras para concessão do porte de armas. O texto do plano de governo de Bolsonaro defende a reformulação do estatuto do desarmamento para garantir o direito do cidadão à “legítima defesa”.

O candidato quer também, entre outros pontos, investir fortemente nas polícias, acabar com a progressão de penas e as saídas temporárias e reduzir a maioridade penal para 16 anos.

Em relatório nesta semana, a corretora Spinelli citava as preferenciais da Forjas Taurus entres as ações que podem se beneficiar com uma vitória do candidato do PSL.

O analista-chefe da Spinelli, Glauco Legat, disse que a avaliação considera principalmente a questão da melhora da segurança pública defendida por Bolsonaro, que pode resultar, no caso de ele se eleger, em aumento do orçamento para segurança e defesa, refletido em troca para a modernização de armamentos e equipamentos, bem como aumento do contingente de policiais, logo, mais armas.

“Isso é o mais plausível de acontecer…e a cereja do bolo seria a mudança na legislação sobre o porte de armas…seria um incentivo adicional”, afirmou, ponderando, contudo, que os fundamentos da empresa, em si, não justificam uma recomendação tão positiva.

A Forjas Taurus encerrou o primeiro semestre do ano com prejuízo líquido de 92,6 milhões de reais, forte crescimento ante a perda de 29,5 milhões de reais pró-forma um ano antes. A geração de caixa medida pelo Ebitda ficou em 73,1 milhões de reais, melhor primeiro semestre desde 2009, após resultado negativo de 200 mil reais no primeiro semestre de 2017.

investing@moneytimes.com.br