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Após ficar na pior em 2020, ação da Neoenergia é a mais barata do setor elétrico

04 jan 2021, 11:49 - atualizado em 04 jan 2021, 11:49
Neoenergia
As expectativas são de que, no futuro, uma base de clientes maior possa permitir mais fusões e aquisições à Neoenergia (Imagem: YouTube/Neoenergia)

A Neoenergia (NEOE3) é um “caso raro de boa oportunidade” nas palavras da Ágora Investimentos, que iniciou a cobertura das ações da empresa neste início de 2021.

Antes mesmo de entrar nos méritos mais fundamentais para explicar o otimismo quanto à companhia elétrica, controlada pela espanhola Iberdola, a casa de análises coloca em perspectiva duas afirmações que a maioria dos investidores concordariam com:

1) as ações da Neoenergia são negociadas com a avaliação mais barata do setor elétrico; e

2) os papéis da empresa devem operar com um desconto para pares privados dado o risco de alocação de capital.

Para justificar a recomendação de compra e o preço-alvo a R$ 27 até o final de 2021, acompanhe o comentário feito pela equipe da Ágora.

“O prêmio de risco exagerado provavelmente irá cair à medida que os investidores olharem mais racionalmente para a Neoenergia — a ação teve o pior desempenho em 2020 –, levando a um desempenho superior em 2021”, enfatizam os analistas Francisco Navarrete e Ricardo França, que assinam o relatório enviado a clientes.

As expectativas são de que, no futuro, uma base de clientes maior possa permitir mais fusões e aquisições e, também, metas para se beneficiar de possíveis tendências de “eletrificação” vistas na Europa e nos Estados Unidos que podem eventualmente chegar ao Brasil (smart grid, carros elétricos, etc.).

Repórter
Repórter de renda fixa do Money Times e Editor de agronegócio do Agro Times desde 2019. Antes foi Apurador de notícias e Pauteiro na Rede TV! Formado em Jornalismo pela Universidade Paulista (UNIP) e em English for Journalism pela University of Pennsylvania. Motivado por novos desafios e notícias que gerem valor para todos.
lucas.simoes@moneytimes.com.br
Repórter de renda fixa do Money Times e Editor de agronegócio do Agro Times desde 2019. Antes foi Apurador de notícias e Pauteiro na Rede TV! Formado em Jornalismo pela Universidade Paulista (UNIP) e em English for Journalism pela University of Pennsylvania. Motivado por novos desafios e notícias que gerem valor para todos.