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Após hack de US$ 196 milhões, BitMart diz que compensará vítimas com fundos próprios

06 dez 2021, 12:38 - atualizado em 06 dez 2021, 12:38
Hacker crime segurança
O CEO da BitMart afirmou, no Twitter, que o hack foi causado pelo roubo de uma chave privada de duas das carteiras “quentes” (com acesso à internet) da corretora cripto (Imagem: Freepik/master1305)

Conforme noticiado pelo Decrypt, a corretora cripto BitMart foi hackeada no último sábado (4) e perdeu US$ 196 milhões. O CEO da empresa, Sheldon Xia, disse que a corretora irá restituir os fundos das vítimas com o próprio dinheiro da companhia.

No Twitter, Xia afirmou que o hack foi causado pelo roubo de uma chave privada de duas das carteiras “quentes” (com acesso à internet) da BitMart.

Segundo o Decrypt, o CEO escreveu: “BitMart irá usar nossos próprios fundos para cobrir o incidente e compensar os usuários afetados”.

O comunicado oficial da empresa indica que a corretora “sofreu uma violação de segurança em larga escala”, o que resultou no comprometimento das carteiras “quentes” de ethereum (ETH) e binance coin (BNB) da companhia.

Apesar de o comunicado oficial da BitMart ter indicado uma perda de US$ 150 milhões com o hack, a PeckShield, empresa de segurança em blockchain, estimou que o total de fundos roubados está mais próximo dos US$ 200 milhões, sendo US$ 100 milhões em ativos na Ethereum e US$ 96 milhões em ativos na Binance Smart Chain.

De acordo com o Decrypt, a companhia de segurança notou o hack quando dezenas de milhões de dólares estavam sendo removidos de uma das carteiras da corretora cripto.

Analistas da PeckShield disseram que o ataque foi direto, visto que o hacker fez a conversão dos tokens por meio do 1inch, um agregador de corretoras descentralizadas, e usou Tornado Cash, um serviço de mistura de transações na Ethereum que dificulta o rastreamento das movimentações.

Após o ataque, a BitMart deu início a uma revisão minuciosa de sua segurança e, por esse motivo, suspendeu temporariamente todos os saques e depósitos. De acordo com o CEO da empresa, a equipe está confiante de que esses serviços voltarão ao normal amanhã (7).

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Repórter
Graduada em Letras (Português/Inglês) pela Universidade de São Paulo (USP). Iniciou sua carreira como estagiária de revisão na Editora Ática, local em que atuou depois como revisora freelancer. Já trabalhou para o The Walt Disney World, nos Estados Unidos, em um programa de intercâmbio de estágio, experiência que reforçou sua paixão pela língua inglesa e pela tradução. Estagiou na Edusp, e integra, há um ano, a equipe do Money Times como repórter-tradutora de notícias ligadas a criptomoedas.
vitoria.martini@moneytimes.com.br
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Graduada em Letras (Português/Inglês) pela Universidade de São Paulo (USP). Iniciou sua carreira como estagiária de revisão na Editora Ática, local em que atuou depois como revisora freelancer. Já trabalhou para o The Walt Disney World, nos Estados Unidos, em um programa de intercâmbio de estágio, experiência que reforçou sua paixão pela língua inglesa e pela tradução. Estagiou na Edusp, e integra, há um ano, a equipe do Money Times como repórter-tradutora de notícias ligadas a criptomoedas.
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