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Após mais de 10 anos, Stefanini retoma planos para realizar IPO na B3

26 ago 2019, 11:33 - atualizado em 26 ago 2019, 11:33
A estratégia da Stefanini tem sido de aquisições, associações e parcerias para a oferta de soluções de transformação digital (Imagem: Reuters/Paulo Whitaker)

Por Investing.com 

Apesar do recente clima de incerteza nos mercados globais, o interesse por companhias para a abertura de capital para a listagem na bolsa brasileira continua aquecido. De acordo com a edição de domingo da Coluna do Broad, do jornal O Estado de S.Paulo, a empresa de tecnologia Stefanini voltou a avaliar essa possibilidade, com o objetivo de dar força ao seu processo de transformação digital.

A publicação informa que a companhia acredita que realizar uma oferta inicial de ações faz sentido neste momento, pois necessita acelerar os investimentos. Outra opção seria captar um sócio minoritário. Apesar disso, os prazos para procedimento não foram divulgados. O jornal lembra que em 2008 a empresa também tinha planos, que foram abortados com o início da crise global.

Ainda de acordo com o jornal, no momento, a estratégia da Stefanini tem sido de aquisições, associações e parcerias para a oferta de soluções de transformação digital. A companhia tem a previsão de investir R$ 500 milhões nos próximos três anos, sendo a grande parte com aquisições no exterior.

Outros IPOs

A empresa privada de saneamento básico Iguá anunciou na sexta-feira que pediu registro na Comissão de Valores Mobiliários (CVM) para realizar uma oferta inicial de ações. Segundo fato relevante, a operação deve incluir lotes e ofertas secundárias.

Em fase mais adiantada, a Vivara, que se apresenta como maior rede de joalherias do Brasil, prevê precificar sua oferta inicial de ações em 22 de outubro, de acordo com o prospecto preliminar da operação divulgado no começo da última semana.

De acordo com o documento, a operação envolve lotes primário (ações novas, cujos recursos da venda vão para o caixa da empresa) e secundário (papéis detidos por atuais sócios), e será coordenada por Itaú BBA, Bank of America Merrill Lynch e XP Investimentos.

Ainda segundo o documento, os recursos que forem obtidos com a oferta primária serão usados para abertura de lojas, expansão de fábricas, lançamento de nova marca e investimento em tecnologia.

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