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Aprenda com os mais ricos: esta é melhor estratégia para investir, segundo a Portofino

23 jan 2022, 13:37 - atualizado em 23 jan 2022, 13:37
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Aprenda a investir com os mais ricos (Pexels / @cottonbro)

Para a empresa de gestão de patrimônio Portofino, ter uma carteira diversificada é um dos melhores conselhos que um investidor pode receber — independentemente de quanto dinheiro será alocado para investimentos.

Segundo Eduardo Castro, CIO da gestora, apostar todas as fichas em somente um ativo pode não ser uma boa ideia a médio e longo prazo. “Não adianta ter uma concentração grande em uma determinada classe de ativo, mesmo se for conservadora”, afirma.

A Portofino é uma gestora de grandes patrimônios e já administra por volta de R$ 12,5 bilhões. O ticket médio da fortuna de seus clientes é de R$ 20 milhões. Mesmo assim, para Castro, as dicas para ter uma carteira de investimentos de sucesso são as mesmas para quem tem R$ 100 ou R$ 100 mil, por exemplo.

“Acho que a principal recomendação é, primeiro, se associar ou ter uma consultoria. Seus interesses precisam estar alinhados com o gestor, porque, quanto menor o conflito de interesse, quanto mais alinhado o investidor estiver, melhor será para o seu bolso”, diz.

Em segundo lugar, para Castro, está a diversificação, tida como algo “fundamental” para ele. Isso vai desde ações diferentes em uma carteira de renda variável, até mesmo ao mix entre tipos de investimentos.

“Ser conservador demais pode te fazer perder oportunidades e ser arriscado demais pode colocar seu patrimônio em risco. Essa junção de fatores é a combinação que a gente acredita”, afirma.

No que os mais ricos investem

Segundo Castro, os clientes da Portofino “não têm um perfil específico de investimento”, mas existe “um viés natural para os investimentos locais”. Ou seja: eles preferem investir no Brasil do que internacionalmente.

“Apesar disso, observamos que é crescente a percepção dos benefícios de ter uma diversificação internacional. Essa conversa de ter uma parte dos recursos investidos lá fora, até pelo conhecimento, percebemos que está crescendo”, diz. “Você limitar seu portfólio localmente deixa um universo muito maior de lado. O Brasil deve ter 3% das alternativas de investimentos que o mundo tem. Não faz sentido não olhar para os outros 97%”, explica.

Gestora tem ticket médio de R$ 20 milhões (Imagem: REUTERS/Bruno Domingos)

Castro também conta que os clientes “deixam parcelas em produtos imobiliários, em fundos multimercados”.

“Não existe uma predileção por classe de ativos e não deixamos isso acontecer. Acreditamos em uma carteira diversificada. Não vemos uma correlação entre tamanho de patrimônio e tipo de carteira. É muito mais o que o cliente busca”, afirma.

Apesar disso, em média, segundo a Portofnio, a carteira dos mais ricos tem “⅓, ou um pouco mais em renda fixa (incluindo em crédito privado), uns 20% em produtos multimercado, 10% em renda variável, incluindo local e internacional, e o restante disso em produtos alternativos e imobiliários”.

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Jornalista formada pela Faculdade Paulus de Comunicação (FAPCOM) e editora do Money Times, já passou por redações como Exame, CNN Brasil Business, VOCÊ S/A e VOCÊ RH. Já trabalhou como social media e homeira e cobriu temas como tecnologia, ciência, negócios, finanças e mercados, atuando tanto na mídia digital quanto na impressa.
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Jornalista formada pela Faculdade Paulus de Comunicação (FAPCOM) e editora do Money Times, já passou por redações como Exame, CNN Brasil Business, VOCÊ S/A e VOCÊ RH. Já trabalhou como social media e homeira e cobriu temas como tecnologia, ciência, negócios, finanças e mercados, atuando tanto na mídia digital quanto na impressa.
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