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Aquisição de parques eólicos mostra que AES Brasil está fazendo um bom trabalho para desbloquear valor

29 dez 2020, 11:53 - atualizado em 29 dez 2020, 11:53
Aes Tietê Energia Eólica
Com a aquisição dos dois complexos eólicos no Nordeste, a AES Brasil terá aumentado sua capacidade instalada em quase 591 megawatts (Imagem: REUTERS/Paulo Whitaker)

A aquisição de dois complexos eólicos no Rio Grande do Norte e no Ceará mostra que a AES Brasil (TIET11) está focada em agregar mais valor por meio da preferência de compra por ativos renováveis, disse o BTG Pactual (BPAC11).

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A AES Brasil comprou os parques eólicos, que somam capacidade instalada de 158,5 megawatts, pelo valor total de R$ 806 milhões, incluindo dívidas. O montante acordado inclui R$ 529 milhões em “equity” e R$ 277 milhões em assunção de dívidas dos empreendimentos.

De acordo com a companhia, a operação será financiada por meio da capacidade de endividamento adicional do projeto e da empresa.

O BTG destacou que, com a aquisição dos dois novos projetos, a AES Brasil terá aumentado sua capacidade instalada em quase 591 megawatts. O banco também mencionou o esforço da companhia de adquirir ativos renováveis para reduzir sua dependência de fontes híbridas puras.

“Desde o final de 2019, a empresa já realizou algumas aquisições cumulativas, como os complexos eólicos de Tucano e Ventus”, comentaram os analistas Joao Pimentel e Ricardo Cavalieri.

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Os analistas ajustaram os números para os projetos e chegaram a um TIR (taxa interna de retorno) real combinada de 9,7%.

Mesmo com o possibilidade de desbloqueio de valor, o BTG manteve a recomendação neutra para a ação, com preço-alvo de R$ 13, por acreditar que o papel está sendo negociado a retornos pouco atraentes.

Reestruturação societária

A reestruturação corporativa aprovada pelo conselho de administração da AES Tietê (TIET11) não só aumentará a alavancagem da companhia, como também permitirá que ela desenvolva mais projetos simultâneos e acelere seu crescimento.

Safra destacou que os projetos levam em média dois anos para ser concluídos, e a atual limitação da alavancagem da companhia deixa pouco espaço para que ela possa desenvolver novos projetos.

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“Como os novos projetos seriam desenvolvidos sob o controle da AES Brasil, cada projeto teria sua própria estrutura de alavancagem”, destacou o analista Daniel Travitzky, em relatório divulgado na semana passada.

A proposta de reorganização societária contará com a incorporação das ações de emissão da AES Tietê pela AES Brasil. Os atuais acionistas da AES Tietê passarão a ser acionistas da AES Brasil e manterão o mesmo percentual de participação na nova companhia.

Após a reestruturação, a AES Brasil terá controle total da AES Tietê, cujas ações terão sua listagem na Bolsa cancelada e substituídas pelos papéis da holding. A AES Brasil será listada no segmento Novo Mercado da B3 (B3SA3).

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Editora-assistente
Formada em Jornalismo pela Universidade Presbiteriana Mackenzie. Atua como editora-assistente do Money Times há pouco mais de três anos cobrindo ações, finanças e investimentos. Antes do Money Times, era colaboradora na revista de Arquitetura, Urbanismo, Construção e Design de interiores Casa & Mercado.
diana.cheng@moneytimes.com.br
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