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Reorganização societária deve ajudar AES Brasil a acelerar crescimento

28 dez 2020, 18:17 - atualizado em 28 dez 2020, 18:17
AES Tietê TIET11
A nova estrutura da AES Tietê daria mais flexibilidade às negociações de financiamento, expandindo as possibilidades da empresa (Imagem: Divulgação/AES Tietê)

A reestruturação corporativa aprovada pelo conselho de administração da AES Tietê (TIET11) não só aumentará a alavancagem da companhia, como também permitirá que ela desenvolva mais projetos simultâneos e acelere seu crescimento.

O Safra destacou que os projetos levam em média dois anos para ser concluídos, e a atual limitação da alavancagem da companhia deixa pouco espaço para que ela possa desenvolver novos projetos.

“Como os novos projetos seriam desenvolvidos sob o controle da AES Brasil, cada projeto teria sua própria estrutura de alavancagem”, destacou o analista Daniel Travitzky, em relatório divulgado na semana passada. “A reestruturação representa um risco de alta para a nossa tese, já que o desenvolvimento mais rápido de novos projetos poderia aumentar o valor da companhia caso a administração seja capaz de escolher iniciativas acumulativas com taxas de retorno atrativas”.

A nova estrutura da companhia também daria mais flexibilidade às negociações de financiamento, expandindo as possibilidades da empresa.

A proposta de reorganização societária contará com a incorporação das ações de emissão da AES Tietê pela AES Brasil. Os atuais acionistas da AES Tietê passarão a ser acionistas da AES Brasil e manterão o mesmo percentual de participação na nova companhia.

Após a reestruturação, a AES Brasil terá controle total da AES Tietê, cujas ações terão sua listagem na Bolsa cancelada e substituídas pelos papéis da holding. A AES Brasil será listada no segmento Novo Mercado da B3 (B3SA3).

O Safra tem por ora recomendação neutra para a ação, com preço-alvo em 12 meses de R$ 14,30. O banco vê a companhia sendo negociada com uma TIR (taxa interna de retorno) de 5,3% após a recuperação dos preços do papel desde o início da pandemia de Covid-19.

Editora-assistente
Formada em Jornalismo pela Universidade Presbiteriana Mackenzie. Atua como editora-assistente do Money Times há pouco mais de três anos cobrindo ações, finanças e investimentos. Antes do Money Times, era colaboradora na revista de Arquitetura, Urbanismo, Construção e Design de interiores Casa & Mercado.
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Formada em Jornalismo pela Universidade Presbiteriana Mackenzie. Atua como editora-assistente do Money Times há pouco mais de três anos cobrindo ações, finanças e investimentos. Antes do Money Times, era colaboradora na revista de Arquitetura, Urbanismo, Construção e Design de interiores Casa & Mercado.
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