Internacional

Argentina: A medida do governo Alberto Fernandez que pegou exportadores brasileiros

07 jun 2023, 13:23 - atualizado em 07 jun 2023, 13:23

 

Trabalhador em terminal de exportação de fertilizantes na China
A Argentina adotou um novo sistema de importações. (Imagem: China Daily via REUTERS/Files)

A Argentina realizou recentes alterações nas medidas de importação, o que provocou impactos nas vendas brasileiras para o país foram gerados.

O governo argentino adotou o Sistema de Importações da República da Argentina (SIRA), com o intuito de implementar um sistema com maior controle da cadeia de abastecimento. Além disso, o maior monitoramento das operações de comércio exterior.

Com o novo modelo, há uma restrição da concessão de licenças não automáticas (LNAs) e o acesso ao mercado de câmbio. Países que desejam controlar a entrada de produtos em seu território de perto, utilizam a licença não automática.

Dessa forma, com a medida, o exportador brasileiro só pode enviar seu produto para a Argentina quando receber a licença do governo.

De acordo com a Confederação Nacional da Indústria (CNI), em uma consulta com 252 exportadoras brasileiras, 77% das empresas indicaram que tiveram impacto negativo nas operações de exportações após a criação do SIRA.

Dentre essas, 84% apontaram que houve redução no valor exportado para a Argentina. Além disso, com as novas restrições, os exportadores relatam problemas com a aprovação do Banco Central da República da Argentina (BCRA).

Os três principais problemas apontados pelos exportadores consultados são:

  • Os prazos para pagamento muito longos (79%)
  • A burocracia para a liberação de divisas mesmo após cumprimento do prazo estabelecido (55%)
  • A alteração e extensão de prazos após aprovação do SIRA (42%).
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Estagiária
Estudante de jornalismo. Foi redatora durante um ano, trabalhando com hard news. Escreve sobre tecnologia, economia, política e empresas.
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