Internacional

Argentina decreta luto de sete dias após morte de papa Francisco

21 abr 2025, 9:13 - atualizado em 21 abr 2025, 9:16
Papa Francisco vaticano
Mais cedo, o presidente Javier Milei também lamentou a morte do papa Francisco pelas redes sociais. (Foto: Reuters/Guglielmo Mangiapane)

O porta-voz da presidência da Argentina, Manuel Adorni, decretou luto de sete dias após a morte de papa Francisco. O pontífice faleceu nesta segunda-feira (21), em decorrência de uma pneumonia grave.

Adorni afirmou, em uma publicação nas redes sociais, que o papa era um líder espiritual que guiava milhões de homens e mulheres.

Mais cedo, o presidente Javier Milei também lamentou a morte do papa Francisco pelas redes sociais. Milei afirmou que “apesar das divergências”, conhecer o pontífice “em sua bondade e sabedoria foi uma verdadeira honra”.

“Como presidente, como argentino e, fundamentalmente, como um homem de fé, me despeço do Santo Padre e me uno a todos os que hoje se encontram com essa triste notícia”, disse o presidente.

Papa Francisco morre aos 88 anos

O Papa Francisco morreu nesta segunda-feira (21), aos 88 anos. A morte do pontífice, o primeiro sul-americano e jesuíta da história da Igreja Católica, foi anunciada pelo cardeal Kevin Farrell, camerlengo do Vaticano.

“Queridos irmãos e irmãs, é com profunda tristeza que comunico a morte do nosso Santo Padre Francisco”, diz o comunicado.

O papa Francisco esteve internado no hospital Gemelli, em Roma, do dia 14 de fevereiro até 23 de março, devido a uma pneumonia em ambos os pulmões. Desde, então estava sob cuidados no Vaticano.

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Entenda como é a escolha do novo papa

A escolha de um novo papa segue um processo rigoroso chamado Conclave. Após o falecimento ou renúncia do pontífice, tem início a Sé Vacante, período em que a Igreja é administrada pela Câmara Apostólica, liderada pelo Cardeal Camerlengo.

O Conclave ocorre na Capela Sistina, no Vaticano, reunindo os cardeais eleitores com menos de 80 anos. Eles fazem um juramento de sigilo absoluto e iniciam as votações secretas para eleger o novo pontífice.

Os cardeais votam em rodadas sucessivas até que um candidato obtenha dois terços dos votos. Caso não haja consenso nas primeiras votações, novas rodadas são realizadas, intercaladas por momentos de oração e reflexão.

Após cada votação, as cédulas são queimadas. Se ninguém for eleito, a fumaça que sai da chaminé da Capela Sistina é preta. Quando um papa é escolhido, a fumaça torna-se branca.

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Formada em Jornalismo pela PUC-SP, tem especialização em Jornalismo Internacional. Atua como editora no Money Times e já trabalhou nas redações do InfoMoney, Você S/A, Você RH, Olhar Digital e Editora Trip.
juliana.americo@moneytimes.com.br
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