Eleições 2022

Armínio Fraga votará em Lula no segundo turno das eleições e vai se reunir com PT

04 out 2022, 19:33 - atualizado em 04 out 2022, 19:45
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Não é hora de ficar no muro: para Armínio Fraga, vitória de Lula garantiria a própria democracia (Imagem: REUTERS/Jamil Bittar)

Armínio Fraga, ex-presidente do Banco Central e um dos mais respeitados gestores de investimentos do país, anunciou publicamente nesta terça-feira (4), que votará no ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) no segundo turno das eleições, que acontecerá em 30 de outubro.

A notícia foi veiculada, inicialmente, pelo Broadcast, o serviço de notícias em tempo real do Estadão, e confirmada, depois, pelo portal G1, do Grupo Globo, e pela Folha de S.Paulo.

“Vou declarar apoio a Lula”, afirmou ao Estadão. “Pensei em anular para indicar pouca confiança nos dois finalistas, pensando nas oportunidades desperdiçadas pelo PT no poder.”

Armínio Fraga ministro de Lula?

Já para a Folha, Armínio acrescentou que o gatilho que o levou a abandonar a neutralidade foi a eleição de senadores e deputados mais conservadores e alinhados ao atual presidente, Jair Bolsonaro, que disputa a reeleição.

Segundo o site O Antagonista, Armínio lembrou que tem sido “muito crítico” com o atual governo e que um Congresso ainda mais bolsonarista o preocupa. “Com mais poder no Congresso, minhas preocupações aumentaram ainda mais”, teria afirmado, de acordo com o site.

Por isso, ao declarar apoio a Lula, Armínio estaria, sobretudo, em busca de uma “garantia de que a qualidade da nossa democracia não será prejudicada.”

“O mais importante para o Brasil, hoje, é aprimorar a política, garantindo o mais básico, a democracia”, afirmou o economista à Folha. Armínio confirmou que aceitou um convite para conversar com integrantes do PT.

“Há um espaço grande para pensar prioridades para o Brasil. Mas a situação que vivemos hoje vai muito além da discussão de temas tecnocráticos”, disse à Folha. O jornal frisou que Armínio evitou responder diretamente se aceitaria ser ministro de Lula, caso fosse convidado. “Não fui sondado, não fui convidado e acredito que não serei”, disse.

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Diretor de Redação do Money Times
Ingressou no Money Times em 2019, tendo atuado como repórter e editor. Formado em Jornalismo pela ECA/USP em 2000, é mestre em Ciência Política pela FLCH/USP e possui MBA em Derivativos e Informações Econômicas pela FIA/BM&F Bovespa. Iniciou na grande imprensa em 2000, como repórter no InvestNews da Gazeta Mercantil. Desde então, escreveu sobre economia, política, negócios e finanças para a Agência Estado, Exame.com, IstoÉ Dinheiro e O Financista, entre outros.
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