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Arrasto da soja no atual intervalo de preços deve seguir até a fotografia final de Argentina e Brasil

20 dez 2022, 7:59 - atualizado em 20 dez 2022, 8:25
Soja
Safras no Brasil e Argentina são o que mandam cada vez mais na formação de preços da soja (Imagem: Reuters/Tom Polansek)

Entre perdas e ganhos, assim tem ido a soja em Chicago. Se consolidou numa franja acima dos US$ 14,50, na qual transitou por um bom tempo, mas agora repete a mesma dose.

A base é os US$ 14,60 e a máxima é US$ 14,80. Qualquer coisa fora disso, os fundos fazem ajustes.

Nesta terça (20), os contratos voltam para dentro da faixa, depois das fortes baixas da sessão anterior, quando abriu no teto do intervalo após os ganhos da sexta.

Às 7h55 (Brasília), os dois vencimentos mais curtos, janeiro e março, estão em leve subida, em torno de 0,25%, respectivamente US$ 14,64 e US$ 14,66.

Há uma insistência dos analistas em colarem as cotações do grão aos movimentos do farelo de soja, porém é muito mais pontual do que tendência, especialmente porque há dúvidas reais sobre o andamento da economia chinesa, ao compasso de endurece e afrouxa o combate à covid.

O peso mais evidente nessas oscilações da commodity está mesmo a espera de uma definição da safra brasileira, já plantada, e da Argentina, comprometida.

As chuvas estão em todo o Brasil, melhorou bastante as condições no Rio Grande do Sul – que mais preocupava – e a umidade se espalha também pelo país vizinho, embora em regularidade, intensidade e espacialidade que a meteorologia precisa confirmar.

Porém, os prejuízos da soja argentina são praticamente garantidos. É uma questão de saber o quanto.

Informações sobre vendas americanas gerais e à China pontualmente também se estabelecem. Como, também, o dólar no Brasil e o cotado internacionalmente, o index, que nesta passagem do dia está em queda significativa, por sinal.

Mas essas duas variáveis já começam a ter influência mais limitadas e agem pontualmente.

 

Repórter no Agro Times
Jornalista de muitas redações nacionais e internacionais, sempre em economia, após um improvável debut em ‘cultura e variedades’, no final dos anos de 1970, está estacionado no agronegócio há certo tempo e, no Money Times, desde 2019.
Jornalista de muitas redações nacionais e internacionais, sempre em economia, após um improvável debut em ‘cultura e variedades’, no final dos anos de 1970, está estacionado no agronegócio há certo tempo e, no Money Times, desde 2019.
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