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As 10 ações favoritas do mercado já renderam 11,5% mais que o Ibovespa no mês; confira

06 fev 2020, 15:57 - atualizado em 06 fev 2020, 16:23
Corrida de fórmula 1, liderança, disparada, velocidade, rapidez, alta
Ligeiros: alguns papéis já passaram o Ibovespa neste início de mês (Imagem: Flickr/LG)

É possível se descolar do Ibovespa, mesmo em tempos de coronavírus, e acelerar sua rentabilidade. A prova são as dez ações mais indicadas pelos analistas para fevereiro, que já acumulam uma alta 11,5% maior que o principal indicador da B3 (B3SA3) até a quarta-feira (5).

Em números, o Ibovespa subiu 1,99% entre 31 de janeiro e 5 de fevereiro, passando de 113.760 pontos para 116.028 pontos. Já os dez papéis mais recomendados para este mês subiram, em média, 2,22%.

É o que mostra o levantamento do Money Times, baseado em 27 carteiras recomendadas de ações para fevereiro, divulgadas por bancos, gestoras e casas independentes de análise.

As mais ligeiras

Com 17 indicações, a Petrobras (PETR3; PETR4) voltou a disparar nas preferências do mercado, após seu favoritismo despencar em dezembro, a ponto de empatar com a Vale (VALE3) em indicações.

Empresa Ticker Indicações 05/02* 31/01* %
Petrobras PETR4 17 28,39 28,45 -0,21
JBS JBSS3 13 27,22 27,58 -1,3
Banco do Brasil BBAS3 11 50,4 48,54 3,83
Lojas Renner LREN3 10 57,2 57,45 -0,43
Magazine Luiza MGLU3 10 57,3 55,8 2,68
Vale VALE3 10 52,99 50,27 5,41
B3 B3SA3 9 49,35 48,2 2,38
Bradesco BBDC4 8 33,74 32,89 2,58
Iguatemi IGTA3 6 54,2 53,3 1,69
Yduqs YDUQ3 6 55,5 52,71 5,59
Média 2,22
Ibovespa 116028 113760 1,99
*cotação de fechamento

O papel, contudo, não começou o mês bem, pressionado pelo avanço do coronavírus, que derrubou os mercados em todo o mundo e afetou os preços das commodities. Por isso, suas ações preferenciais (PETR4) apresentam uma pequena queda de 0,21% entre o fim de janeiro e ontem.

Entre os destaques positivos, está a Yduqs (YDUQ3), com seis indicações. No período citado, a ação já acumula alta de 5,6%. Outro bom desempenho é o da Vale (VALE3), que subiu 5,41% nestes primeiros dias do mês.

A análise das carteiras recomendadas revela, ainda, uma maior dispersão das recomendações, um sinal de que, no momento em que a taxa básica de juros (Selic) baixa para 4,25% ao ano e atinge seu menor nível histórico, os analistas se esforçam para oferecer opções rentáveis aos clientes.

Destaques

Nos últimos meses, entre 80 e 90 empresas foram citadas pelos analistas em suas recomendações mensais. Em fevereiro, contudo, o número subiu para 102. Além disso, está mais frequente a inclusão de outros tipos de ativos, como índices e cotas de fundos imobiliários.

A Ativa Investimentos é uma das instituições que indica a Yduqs para este mês.

Segundo relatório assinado pelo analista Ilan Arbetman, mesmo com a perda de alunos em cursos presenciais, devido ao recuo do Fies, a Estácio (principal marca do grupo) “implementa com sucesso uma política de fidelidade, corte de custos e aumento de ticket médio”.

Já o BTG Pactual está entre os que citaram a Petrobras. Para o banco, embora o plano de negócios da estatal desaponte em algumas estimativas, como a curva de produção de curto prazo, os investimentos previstos entre 2020 e 2024 foram “uma surpresa positiva”.

De volta ao topo

Primeiro, porque alguns dados sugerem que a petrolífera gastará menos para desenvolver alguns projetos, como uma área recém-adquirida em Búzios, do que se supunha. Segundo, porque essa redução dos investimentos permitirá uma maior distribuição de dividendos em 2021.

PETR3 PETR4 Petrobras
A escolhida: Petrobras disparou novamente nas preferências do mercado (Imagem: Reuters/Sergio Moraes)

Veja, a seguir, todas as ações recomendadas pelos 27 analistas consultados pelo Money Times para fevereiro. No total, 102 empresas receberam, pelo menos, uma citação nos relatórios, totalizando 291 indicações.

Participaram deste levantamento, as seguintes instituições: Ágora, Ativa, BB Investimentos, Banrisul,Benndorf, BTG Pactual, Capital Research, Eleven, Elite, Empiricus, Genial, Guide, Inversa, Itaú Unibanco,Mirae, MyCap, Modal Mais, Necton, Nova Futura, Planner, Safra, Santander, Socopa, Suno, Terra, ToroeXP Investimentos.

Empresa Indicações
Petrobras 17
JBS 13
Banco do Brasil 11
Lojas Renner 10
Magazine Luiza 10
Vale 10
B3 9
Bradesco 8
Iguatemi 6
Yduqs 6
Cosan (CSAN3) 5
CVC 5
Cyrela 5
Gerdau (GGBR4) 5
IRB 5
Localiza 5
Pão de Açúcar 5
Rumo 5
Via Varejo 5
Hapvida 4
Itaú Unibanco 4
Klabin 4
Totvs 4
Azul 3
Bradespar 3
Eletrobras 3
Lojas Americanas 3
Minerva 3
Movida 3
MRV 3
Natura 3
neoenergia 3
Petrorio 3
Taesa 3
Telefônica Vivo 3
Weg 3
Alpargatas 2
Alupar 2
B2W 2
BRF 2
Centauro 2
Cogna 2
Ecorodovias 2
Energias do Brasil (EDP) 2
Engie 2
Even 2
Eztec 2
Hypera 2
Iochpe 2
Itaúsa 2
Linx 2
Multiplan 2
Notre Dame 2
Oi 2
Randon 2
Sanepar 2
Suzano 2
Trisul 2
Ultrapar 2
Vivara 2
ABC Brasil 1
Ambev 1
Banco Pan 1
BB Seguridade 1
BR Distribuidora 1
BR Malls 1
BR Properties 1
Braskem 1
BTG Pactual 1
Cemig 1
Coelce 1
Copasa 1
Cosan Logística (RLOG3) 1
CPFL 1
CSN 1
Embraer 1
Equatorial 1
Ferbasa 1
Grazziotin 1
Hering 1
Inter 1
Ishare Small Caps (SMAL11) 1
Jereissati 1
Locamerica 1
M Dias Branco 1
Marisa 1
Metalúrgica Gerdau (GOAU4) 1
Qualicorp 1
RD 1
Rio Paranapanema Energia 1
Romi 1
Sabesp 1
Santander 1
Sinqia 1
SLC 1
Sul America 1
Tegma 1
Tenda 1
Transmissão Paulista 1
Tupy 1
Unidas 1
XP Corporate Macaé (XPCM11) 1
ETF do Ibovespa 1

Diretor de Redação do Money Times
Ingressou no Money Times em 2019, tendo atuado como repórter e editor. Formado em Jornalismo pela ECA/USP em 2000, é mestre em Ciência Política pela FLCH/USP e possui MBA em Derivativos e Informações Econômicas pela FIA/BM&F Bovespa. Iniciou na grande imprensa em 2000, como repórter no InvestNews da Gazeta Mercantil. Desde então, escreveu sobre economia, política, negócios e finanças para a Agência Estado, Exame.com, IstoÉ Dinheiro e O Financista, entre outros.
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Ingressou no Money Times em 2019, tendo atuado como repórter e editor. Formado em Jornalismo pela ECA/USP em 2000, é mestre em Ciência Política pela FLCH/USP e possui MBA em Derivativos e Informações Econômicas pela FIA/BM&F Bovespa. Iniciou na grande imprensa em 2000, como repórter no InvestNews da Gazeta Mercantil. Desde então, escreveu sobre economia, política, negócios e finanças para a Agência Estado, Exame.com, IstoÉ Dinheiro e O Financista, entre outros.
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