Economia

As 3 condições para o Banco Central iniciar cortes da Selic, segundo Pessôa, do BTG Pactual

21 ago 2025, 10:17 - atualizado em 21 ago 2025, 11:45
selic copom banco central
Selic está no patamar de 15% ao ano. (Imagem: REUTERS/Adriano Machado)

O início do ciclo de cortes da Selic dependerá da combinação de três condições: inflação projetada pelo Banco Central (BC) próxima da meta no horizonte relevante, reancoragem mais nítida das expectativas e sinais de desaceleração da atividade econômica. A avaliação foi feita por Samuel Pessôa, chefe de pesquisa econômica do BTG Pactual, na 26ª Conferência Anual do Santander.

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Na visão dele, esses fatores devem se materializar em janeiro de 2026, quando a autarquia iniciaria a flexibilização da política monetária.

Pessôa, contudo, não descarta a possibilidade de um corte já em dezembro deste ano, se a inflação apresentar novas surpresas positivas, acompanhadas de uma reancoragem adicional das expectativas.

Ele espera que a Selic feche o ano de 2026 em 12%, mas admite espaço para quedas mais intensas caso a atividade econômica se enfraqueça.

Fernando Honorato, economista-chefe do Bradesco, destacou a importância do ganho de credibilidade dos modelos do BC para sustentar os cortes, diante da influência das incertezas fiscais sobre as expectativas de inflação.

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Segundo ele, as expectativas não devem convergir para 3% por não estarem ligadas apenas à política monetária, mas também ao risco fiscal, o que reforça a necessidade de apoio nos modelos para calibrar a política monetária.

Honorato diz que a comunicação dura dos diretores da autarquia mudou sua projeção de cortes para janeiro, embora o fluxo de dados ainda possa abrir espaço para uma antecipação em dezembro. Ele estima a taxa de juros em 11,75% ao final de 2026.

Já Cassiana Fernandez, economista-chefe do JP Morgan na América Latina, vê espaço para cortes, mas aposta em reduções no ritmo de 0,50 ponto percentual, levando a Selic para 10,75% no próximo ano.

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Editora-assistente
Editora-assistente no Money Times e graduada em Jornalismo pela Unesp - Universidade Estadual Paulista. Atua na área de macroeconomia, finanças e investimentos desde 2021.
giovana.leal@moneytimes.com.br
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Editora-assistente no Money Times e graduada em Jornalismo pela Unesp - Universidade Estadual Paulista. Atua na área de macroeconomia, finanças e investimentos desde 2021.
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