Comprar ou vender?

As 4 apostas do BTG Pactual para compor o novo Ibovespa (e quem deve sair)

17 mar 2020, 14:53 - atualizado em 17 mar 2020, 14:53
B3 B3SA3 Ibovespa
B3: as ações da própria dona da bolsa devem perder espaço no Ibovespa, segundo o BTG Pactual (Imagem: Alberto Ruy/MInfra)

Em 4 de maio, a B3 (B3SA3), dona da bolsa de valores brasileira, deve divulgar a nova carteira teórica do Ibovespa que valerá até agosto. Como sempre, o mercado não vai esperar sentado pela notícia e já tenta antecipá-la. O BTG Pactual, por exemplo, acredita que quatro papéis serão incluídos no índice – e um sairá.

Na avaliação de Carlos Sequeira e Osni Carfi, que assinam o relatório do BTG, os quatro estreantes serão Minerva (BEEF3), com peso 0,14% no índice, CPFL (CPFE3), com 0,35%, PetroRio (PRIO3), com 0,16%, e Eztec (EZTC3), com 0,25%. Para a dupla, os papéis já entrariam para o Ibovespa com “pressão de compra”.

Na outra ponta, a Smiles (SMLS3) deve deixar o principal índice da bolsa.

Desconcentração

Os analistas acrescentam que a carteira que será divulgada em maio trará uma bem-vinda desconcentração do Ibovespa. Há um ano, segundo eles, o índice era composto por 65 papéis, e os sete mais negociados representavam 51% de seu peso.

Após o rebalanceamento esperado pelo BTG Pactual, o Ibovespa passaria a contar com 76 papéis, e seriam necessários somar os dez mais negociados para atingir 51% do peso. Além de acrescentar novas empresas, a revisão da carteira deve recalibrar a representatividade de papéis que já a integram.

O setor financeiro, por exemplo, pode perder espaço. O BTG Pactual estima que o Bradesco (BBDC4) terá seu peso reduzido de 1,67% para 1,55% do índice. Já a B3 (B3SA3) cairia de 5,75% para 5,61%. De outro lado, a Petrobras (PETR3) pode subir de 2,98% para 3,19%.

Diretor de Redação do Money Times
Ingressou no Money Times em 2019, tendo atuado como repórter e editor. Formado em Jornalismo pela ECA/USP em 2000, é mestre em Ciência Política pela FLCH/USP e possui MBA em Derivativos e Informações Econômicas pela FIA/BM&F Bovespa. Iniciou na grande imprensa em 2000, como repórter no InvestNews da Gazeta Mercantil. Desde então, escreveu sobre economia, política, negócios e finanças para a Agência Estado, Exame.com, IstoÉ Dinheiro e O Financista, entre outros.
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