As ações para se proteger em um 2023 de cautela fiscal, segundo Itaú BBA

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O Itaú BBA atualizou a sua carteira de investimentos com ações mais defensivas, depois que as recentes sinalizações do novo governo deixaram os analistas mais cautelosos em relação à economia do país em 2023.

Segundo Marcelo Sá e Matheus Marques, analistas que assinam o relatório do banco, as perspectivas fiscais, de taxas de juros do Brasil, de governança corporativa e lucratividade futura das empresas estatais, o marco regulatório, o papel dos bancos públicos na economia e o futuro para o real são os pontos de preocupação.

Do lado positivo, os especialistas do BBA esperam que uma reforma tributária mais ampla, que aumente a produtividade, seja prioridade e tenha boas chances de avançar.

Mudanças

Neste cenário, o banco retirou as ações do Banco do Brasil (BBAS3) e incluiu a Equatorial (EQTL3), devido à preocupação dos especialistas com o papel dos bancos públicos na economia daqui para frente.

“Acreditamos que as recentes mudanças na lei das estatais correm o risco de enfraquecer significativamente a governança corporativa”, pontuam os analistas.

Por outro lado, o perfil de risco defensivo, fluxos de caixa previsíveis, TIR (taxa interna de retorno) atraente e potencial criação de valor de fusões e aquisições das ações da Equatorial faz a empresa se destacar na carteira do Itaú.

Outra troca foi a retirada das ações da BRMalls (BRML3) pela inclusão da Suzano (SUZB3), devido à decisão do banco de reduzir a exposição a opções de compra sensíveis a taxas de juros.

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Mas os especialistas avaliam que, se a situação fiscal continuar se deteriorando, “acreditamos que o real deverá se desvalorizar ainda mais, beneficiando a Suzano”.

Confira as ações recomendadas:

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