Comprar ou vender?

As techs estão ruins? Esta small cap pode saltar mais de 70% em 2022, prevê Itaú BBA

15 dez 2021, 17:49 - atualizado em 15 dez 2021, 17:49
Bemobi
Bemobi será uma boa jogadora em 2022, diz Itaú BBA (Imagem: Bemobi/Divulgação)

Se em 2020 a crise de Covid ajudou a impulsionar os papéis das empresas de tecnologia, neste ano, a disparada dos juros foi a grande vilã do setor.

No entanto, para 2022, uma empresa pode despontar: a Bemobi (BMOB3). Segundo o Itaú BBA, a companhia é uma das mais baratas da sua cobertura.

Segundo o trio, a empresa tem apresentado bom nível de crescimento de receita e geração de caixa, enquanto negocia em níveis de múltiplo EV/Ebitda (valor da empresa sobre Ebitda) para 2022 em linha com as empresas de telecomunicações.

“Avaliamos que a ação BMOB3 está com forte desconto de 74% em relação às empresas de tecnologia e em linha com nomes de telecomunicações, o que torna este cenário como injustificado”, dizem os analistas Enrico Trotta, Cristian Faria e Gabriela Moraes.

A Bemobi é, inclusive, o nome preferido entre as small caps do Itaú BBA.

Mesmo assim, a corretora cortou o preço-alvo da empresa para 2022 de R$ 29 para R$ 25. O valor ainda representa um potencial de alta de mais de 70% ante o último fechamento. A recomendação é de compra.

Às compras

Os analistas preveem que a compra da M4U – empresa de tecnologia para recarga de celulares – e da Tiaxa – que atua no mercado de microfinanças em países emergentes – levarão a Bemobi a outro patamar, impulsionando a receita e o Ebitda da empresa em 1,9 vez e 1,7 vez, respectivamente.

Além disso, eles esperam que o mix de receita mude, com a linha de aplicativos e jogos diminuindo sua participação de 73% para 36% e as participações nas verticais de microfinanças e plataformas digitais (PaaS, na sigla em inglês) pelo menos dobrando para 39% e 25%, respectivamente.

Os papéis da Bemobi acumulam queda de 31% no ano.

Editor-assistente
Formado pela Universidade Presbiteriana Mackenzie, cobre mercados desde 2018. Ficou entre os 50 jornalistas +Admirados da Imprensa de Economia e Finanças das edições de 2022 e 2023. É editor-assistente do Money Times. Antes, atuou na assessoria de imprensa do Ministério Público do Trabalho e como repórter do portal Suno Notícias, da Suno Research.
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Formado pela Universidade Presbiteriana Mackenzie, cobre mercados desde 2018. Ficou entre os 50 jornalistas +Admirados da Imprensa de Economia e Finanças das edições de 2022 e 2023. É editor-assistente do Money Times. Antes, atuou na assessoria de imprensa do Ministério Público do Trabalho e como repórter do portal Suno Notícias, da Suno Research.
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