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Assaí: após resultado “forte” no 3º trimestre, analistas apostam em alta de 72% para a ação

29 out 2021, 15:41 - atualizado em 29 out 2021, 15:41
Assai
Para o BofA, as ações da rede de atacarejo Assaí são “atraentes” (Imagem: REUTERS/Paulo Whitaker)

A rede de atacarejo Assaí (ASAI3) registrou resultados “fortes” no terceiro trimestre, que “reforçam a resiliência do modelo Cash & Carry no Brasil”, segundo Flávia Meireles e Richard Cathcart, da Ágora Investimentos.

O Assaí reportou crescimento de 33,8% no lucro líquido de julho a setembro, na comparação com um ano antes, somando R$ 538 milhões. A companhia também apresentou aumento de 4,5% das vendas no conceito mesmas lojas, abaixo da inflação no período.

Para Ágora, Genial Investimentos e Bank of America, os papéis da rede de atacarejo têm fôlego para altas expressivas e, em relatório, os analistas recomendaram compra para ASAI3, com preços-alvo de, respectivamente, R$ 23, R$ 27 e R$ 24.

Apesar dos resultados positivos divulgados na noite da última quinta-feira (28), as ações da companhia não engrenaram. Por volta das 15h20 desta sexta (29), os papéis do Assaí registravam queda de 1,21%, cotados a R$ 15,46.

Reações aos resultados

Para Rafael Rehder e Eduardo Nishio, da Genial, os resultados do Assaí foram beneficiados pelo impacto de créditos fiscais de R$ 187 milhões no lucro líquido, superando assim estimativas tanto da corretora, quanto do mercado.

Os analistas — que preveem um upside de aproximadamente 72% para as ações, com base no fechamento do dia 28 — ainda ressaltam que a rede de atacarejo está “em linha, mas segue brilhando”.

Já para o BofA, os destaques foram o aumento de vendas em mesmas lojas — impulsionadas pela normalização rápida dos consumidores. Além disso, outros pontos fortes foram as margens bruta e EBITDA estáveis ​​e as propostas de valor disruptivas — que fazem o valuation da companhia permanecer atraente.

Os analistas do banco americano ainda ressalvam, contudo, que ainda há possíveis riscos para os papéis: “o Assai enfrentará comparações de inflação mais adversas e juros mais altos nos próximos trimestres. Também reconhecemos as preocupações de governança e os retornos abaixo do orgânico de sua aquisição recentemente anunciada de 71 hipermercados do Extra”.

Apesar disso, o banco ressalta que continuar a achar as “ações atraentes”.

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Editora-assistente
Editora-assistente no Money Times e graduanda em Jornalismo pela Unesp - Universidade Estadual Paulista. Entrou para a área de finanças e investimentos em 2021.
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