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Assaí (ASAI3): BTG corta preço-alvo das ações, mas vê cenário melhor já no 2º semestre

21 fev 2022, 16:17 - atualizado em 21 fev 2022, 16:17
Assaí Pão de Açúcar PCAR4
O cenário deve ficar melhor para o Assaí a partir do segundo semestre de 2022, avalia BTG (Imagem: Money Times/Gustavo Kahil)

O BTG Pactual (BPAC11) cortou o preço-alvo das ações do Assaí (ASAI3) de R$ 21 para R$ 19 ao fim de 2022. A recomendação de compra, no entanto, foi mantida, pois, mesmo com um curto prazo menos atraente para o setor de varejo alimentício, as perspectivas para o segundo semestre de 2022 são mais positivas.

De acordo com o banco, o cenário deve ficar melhor para a companhia em meio à desaceleração esperada da inflação para o período e potenciais cortes de juros a partir de 2023.

Além disso, os efeitos da conversão dos hipermercados Extra, adquiridos do Grupo Pão de Açúcar (PCAR3), para o formato de atacarejo devem começar a aparecer.

“A aceleração esperada no SSS (vendas nas mesmas lojas) aliada aos resultados iniciais das 70 conversões de lojas nos próximos dois anos sustentam nossa visão positiva sobre a ação no médio/longo prazo (negociando a um atrativo 11 vezes P/L [preço sobre lucro] para 2023)”, comentam Luiz Guanais, Gabriel Disselli, Victor Rogatis e Luiz Temporini, em relatório divulgado na última sexta-feira (18).

Na opinião do BTG, o sucesso das conversões das lojas é um elemento chave para o Assaí desbloquear valor nos próximos anos.

Analistas estimam que as lojas convertidas representam R$ 5 do preço-alvo, além de 32% e 22%, em média, do total de vendas e Ebitda da empresa, respectivamente, nos próximos cinco anos.

Eles também acreditam que 45% das lojas a serem convertidas estão em cidades com renda média acima de R$ 2 mil (ante 32% da base atual do Assaí), o que abre uma nova via de crescimento em meio à crescente saturação do formato de atacarejo.

O Assaí divulga os resultados do quarto trimestre de 2021 nesta segunda-feira (21), após o fechamento do mercado.

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Editora-assistente
Formada em Jornalismo pela Universidade Presbiteriana Mackenzie. Atua como editora-assistente do Money Times há pouco mais de três anos cobrindo ações, finanças e investimentos. Antes do Money Times, era colaboradora na revista de Arquitetura, Urbanismo, Construção e Design de interiores Casa & Mercado.
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Formada em Jornalismo pela Universidade Presbiteriana Mackenzie. Atua como editora-assistente do Money Times há pouco mais de três anos cobrindo ações, finanças e investimentos. Antes do Money Times, era colaboradora na revista de Arquitetura, Urbanismo, Construção e Design de interiores Casa & Mercado.
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