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Até onde cai o preço do bitcoin (BTC): Depois de perder os US$ 100 mil, o chão é mesmo o limite? Especialistas respondem

07 nov 2025, 10:24 - atualizado em 07 nov 2025, 10:24
Bitcoin (BTC) em queda hoje. (Imagem ChatGPT Pro)
Bitcoin (BTC) em queda hoje. (Imagem ChatGPT Pro)

O bitcoin (BTC) rompeu o suporte psicológico de preços de US$ 100 mil na manhã desta sexta-feira (7), jogando o sentimento dos investidores em medo extremo. 

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Parte do sentimento negativo se deve à ausência de dados sobre a saúde da economia norte-americana.

O país enfrenta um shutdown que se arrasta por quase quarenta dias, limitando a divulgação de números importantes como inflação e emprego — essenciais para balizar a decisão sobre juros por lá. 

Além disso, o próprio Federal Reserve (Fed, o Banco Central dos Estados Unidos) sinalizou que o próximo corte nos juros, esperado para dezembro deste ano, seja o último deste ciclo, dado que o número mais recente da inflação mostra que os preços seguem altos. 

Neste cenário de incertezas, até onde vai o preço do bitcoin?

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Preço do bitcoin (BTC) após perder os US$ 100 mil

De acordo com Ana de Mattos, analista técnica e trader parceira da Ripio, o movimento de queda começou na última terça-feira (4), com o preço do bitcoin atingindo a mínima de US$ 98.944.

No entanto, durante a queda,houve uma entrada de volume financeiro, absorvendo as perdas. Vale lembrar que, com os preços mais baixos, alguns investidores tendem a comprar mais criptomoedas, enxergando um “desconto” nas cotações, o que explica o movimento — ou, como diz a analista, causando uma “parada técnica” no preço.

Isso sugere uma lateralização de fundo entre os suportes de US$ 98.944 e US$ 104.600. “Contudo, caso ocorra rompimento para baixo, haverá suporte nos US$ 95.000 e US$ 92.000”, comenta Mattos.

Por fim, a analista enxerga que, se houver rompimento da lateralização para cima, as resistências estão nas faixas de preços de US$ 106.700 e US$ 112.500.

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Chacoalhões até os US$ 70 mil?

Taiamã Demaman, analista-chefe da Coinext, vê um horizonte além. Isso porque a tendência de curto prazo segue fragilizada, refletindo a perda de força compradora pelo aumento da cautela (e medo) entre investidores.

“O Índice de Medo e Ganância, por exemplo, voltou a níveis vistos pela última vez em abril, quando o BTC caiu abaixo de US$ 75 mil durante a crise tarifária”, comenta Demaman. 

Com isso, o rompimento do suporte técnico para baixo fez o analista apontar para novos alvos mais abaixo, entre US$ 97,4 mil e US$ 93,7 mil.

“Uma perda mais acentuada abriria espaço para quedas até US$ 78,7 mil e, finalmente, US$ 70,3 mil, que indicaria o fim do atual ciclo de alta. Do contrário, ainda haverá espaço para altas, mesmo que apenas em 2026”, comenta Demaman. 

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Por outro lado, o analista entende que uma reversão técnica do BTC poderia ganhar força com “fechamentos semanais consistentes”, acima dos US$ 103 mil. O otimismo poderia crescer ainda mais com o rompimento da resistência em US$ 108 mil.

O que acompanhar além do preço do bitcoin (BTC)?

Apesar da pressão recente sobre os preços, o momento ainda não indica um esgotamento estrutural do ciclo de alta (bull market). O analista da Coinext explica que existem fatores on-chain que sustentam perspectivas positivas para as cotações. 

“Além dos níveis de preço que apontamos acima, é importante observar em que grau as flexibilizações monetárias e regulatórias, esperadas nos EUA, se concretizarão”, comenta.

Por isso, é fundamental acompanhar alguns desdobramentos macroeconômicos, a saber::

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  • O fim do shutdown e a divulgação dos dados represados;
  • As próximas sinalizações do Federal Reserve e discursos dos seus diretores sobre juros;
  • Novos movimentos geopolíticos de Donald Trump, presidente dos Estados Unidos (que podem aumentar a imprevisibilidade); e 
  • O desempenho das empresas de tecnologia no S&P500 (que ajudam a entender os ativos que têm maior correlação com o BTC).

 

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É editor-assistente do Money Times, atua na cobertura de criptomoedas, criptoeconomia e tecnologia para o Crypto Times. Formado em jornalismo pela ECA-USP, graduando em Economia na Unifesp. Foi repórter no Seu Dinheiro, Editora Globo e SpaceMoney.
renan.sousa@moneytimes.com.br
É editor-assistente do Money Times, atua na cobertura de criptomoedas, criptoeconomia e tecnologia para o Crypto Times. Formado em jornalismo pela ECA-USP, graduando em Economia na Unifesp. Foi repórter no Seu Dinheiro, Editora Globo e SpaceMoney.
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