Câmbio

Até onde vai o dólar? BTG vê moeda em recuperação global e projeta alvos frente ao real

04 nov 2025, 12:49 - atualizado em 04 nov 2025, 12:49
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(istock.com/MicroStockHub)

O dólar passa por um momento de recuperação global, longa sequência de baixa. No entanto, em relação ao real, a moeda americana falhou em romper resistências importantes, segundo análise técnica do BTG Pactual.

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Segundo os analistas, o dólar fechou a última semana com queda de 0,21%, apesar da alta de 1,09% frente ao real em outubro. No gráfico semanal, o próximo suporte relevante está em R$ 5,28, região onde compradores voltaram a atuar nos últimos testes.

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A tendência de médio prazo segue de baixa, enquanto no curto prazo há lateralidade no movimento. Para o BTG, a falha no rompimento do topo de agosto, em R$ 5,50, reforça a direção das tendências maiores.

As projeções apontam novos suportes em R$ 5,15 e R$ 5,01, enquanto a resistência relevante está no topo de 14 de outubro e na média móvel de 200 dias, em R$ 5,58.

BTG monitora dólar global

No exterior, o Dollar Index (DXY), que mede a força do dólar em relação a uma cesta de moedas globais, tenta confirmar reversão de baixa para alta, embora a tendência de médio prazo ainda seja negativa.

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O relatório destaca que houve cruzamento de alta entre as médias de 21 e 50 dias, o que reforça a pressão compradora no curto prazo.

O movimento de reversão depende do rompimento da resistência em 100,5 pontos, enquanto o principal suporte está na região dos 96,36 pontos.

O euro perdeu força frente ao dólar, com o par caindo 0,78% na semana passada. O BTG observa o acionamento de um pivô de baixa após o rompimento do fundo anterior em 1,1560, com suporte em 1,1322 e resistência em 1,1835.

Já o dólar contra o iene mantém estrutura de alta, sustentada pela ativação de um triângulo ascendente. O rompimento do topo de 149,00 confirmou a reversão e abriu espaço para novas máximas.

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Repórter estagiário no Money Times, graduando em jornalismo pela Universidade de São Paulo (USP). Cobre empresas, mercados e agronegócio desde 2024.
gustavo.silva@moneytimes.com.br
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