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Atendimento bancário ineficaz abre espaço para startups, aponta estudo do BTG

11 jul 2019, 18:13 - atualizado em 11 jul 2019, 18:17
Estudo mostra que as PMEs correspondem a 98,5% dos empreendimentos do país. Dessas, 56,1% veem os serviços prestados por bancos tradicionais insuficientes (Imagem: Pixabay)

Um levantamento realizado pela BoostLab, do BTG Pactual, mostrou que as startups podem aproveitar os espaços deixados por bancos tradicionais no atendimento de pequenas e médias empresas (PMEs). O estudo demostra que as PMEs correspondem a 98,5% dos empreendimentos do país. Dessas, 56,1% veem os serviços prestados por bancos tradicionais insuficientes quando o assunto é empréstimo.

“Os fornecedores e parceiros são um ponto importantíssimo para o sucesso das PMEs. Na hora de escolhê-los, elas têm como prioridade a qualidade dos produtos e serviços, em primeiro lugar, e o atendimento em segundo”, destaca.

(Imagem: Officina Sophia/HSR Specialist Researchers/O Estado de São Paulo, 2018)

Uma pesquisa da Fiesp mostra ainda que os serviços financeiros tradicionais não atendem todas as necessidades da PMEs. “Notadamente, o Crédito para Capital de Giro se destaca como o item onde elas se sentem mais desatendidas”, diz o relatório.

(Imagem: Pesquisa Fiesp, 2018)

Startups

Apesar do crescimento desta modalidade, as PMEs ainda preferem utilizar os serviços dos bancos tradicionais. Por conta disso, as startups vêm investindo em marketing para tentar reverter este quadro.

“Outra questão importante é a desconfiança dos empresários em relação à segurança da transação, o que aponta a necessidade de fortalecimento de marca e de reputação por parte das startups”, aponta o estudo.

O levantamento mostra ainda que, de 15 mil startups, 1.584 tem como foco as PMEs.

Editor-assistente
Formado pela Universidade Presbiteriana Mackenzie, cobre mercados desde 2018. Ficou entre os 50 jornalistas +Admirados da Imprensa de Economia e Finanças das edições de 2022 e 2023. É editor-assistente do Money Times. Antes, atuou na assessoria de imprensa do Ministério Público do Trabalho e como repórter do portal Suno Notícias, da Suno Research.
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Formado pela Universidade Presbiteriana Mackenzie, cobre mercados desde 2018. Ficou entre os 50 jornalistas +Admirados da Imprensa de Economia e Finanças das edições de 2022 e 2023. É editor-assistente do Money Times. Antes, atuou na assessoria de imprensa do Ministério Público do Trabalho e como repórter do portal Suno Notícias, da Suno Research.
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