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Atuação da Ambev na pandemia não impressiona XP Investimentos

21 maio 2020, 10:28 - atualizado em 21 maio 2020, 10:28
Tampa da cerveja Brahma, da Ambev
Alternativas: Ambev investe em canais digitais para compensar bares fechados (Imagem: Divulgação/Facebook/Brahma)

A XP Investimentos realizou uma teleconferência com o CEO da Ambev (ABEV3), Jean Jereissati, e o CFO, Lucas Lira, para entender como a maior cervejaria das Américas está respondendo à pandemia de coronavírus.

A conversa, contudo, não impressionou a gestora, que manteve a recomendação neutra para os papéis, com preço-alvo de R$ 15. O valor representa uma alta potencial de 23% sobre o fechamento desta quarta-feira (21).

Em linhas gerais, a Ambev destacou a experiência do grupo na China, onde sua controladora, a AB InBev, mantém operações. O país é usado como referência para compreender como os consumidores se comportarão após o fim da quarentena.

A cervejaria acrescentou que, na América Latina, os mercados mais resistentes são a Argentina, Paraguai e Chile. Além de medidas menos severas de isolamento social, esses países contam com menos peso de bares e restaurantes nas vendas da Ambev.

Aplicativo

Já o Brasil, Bolívia e República Dominicana apresentam as maiores quedas de volume, dadas as medidas mais restritivas para conter a pandemia.

Como alternativa, a cervejaria tem apostado em canais digitais de venda, como o aplicativo Zé Delivery, que visa a entregar cerveja gelada, com preço de supermercado, na casa do cliente em 30 minutos.

A companhia também busca apoiar, neste momento, seus parceiros, como os pequenos varejistas, por meio de negociações com bancos e o fortalecimento do Donus, a fintechs criada pela empresa para atender os comerciantes.

Diretor de Redação do Money Times
Ingressou no Money Times em 2019, tendo atuado como repórter e editor. Formado em Jornalismo pela ECA/USP em 2000, é mestre em Ciência Política pela FLCH/USP e possui MBA em Derivativos e Informações Econômicas pela FIA/BM&F Bovespa. Iniciou na grande imprensa em 2000, como repórter no InvestNews da Gazeta Mercantil. Desde então, escreveu sobre economia, política, negócios e finanças para a Agência Estado, Exame.com, IstoÉ Dinheiro e O Financista, entre outros.
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Ingressou no Money Times em 2019, tendo atuado como repórter e editor. Formado em Jornalismo pela ECA/USP em 2000, é mestre em Ciência Política pela FLCH/USP e possui MBA em Derivativos e Informações Econômicas pela FIA/BM&F Bovespa. Iniciou na grande imprensa em 2000, como repórter no InvestNews da Gazeta Mercantil. Desde então, escreveu sobre economia, política, negócios e finanças para a Agência Estado, Exame.com, IstoÉ Dinheiro e O Financista, entre outros.
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