Aura Minerals (AURA33): Após estreia na Nasdaq, mineradora deve deixar Bolsa de Toronto

Concluída a listagem na Nasdaq, uma das principais Bolsas dos Estados Unidos, a Aura Minerals (AURA33) anunciou ao mercado a intenção de dar adeus à Bolsa de Valores de Toronto (TSX), mostra comunicado divulgado ao mercado nesta segunda (4).
A decisão de deslistagem das ações está alinhada à estratégia de consolidar a negociação dos valores mobiliários no mercado de capitais norte-americano, com a expectativa de ampliar a liquidez das ações.
“Para esta decisão, a companhia também considerou, entre outros fatores, os custos e despesas recorrentes para manutenção da listagem na TSX, bem como a existência de mercado alternativo para negociação das ações ordinárias na Nasdaq”, diz o documento.
A aprovação da deslistagem depende ainda da aprovação da Toronto Stock Exchange (TSX) e da Comissão de Valores Mobiliários (CVM) no Brasil no que diz respeito à alteração dos BDRs (Brazilian Depositary Receipts), que representam as ações da companhia listadas lá fora.
- E MAIS: Calendário de resultados desta semana inclui Itaú Unibanco (ITUB4), Petrobras (PETR4), B3 (B3SA3), Magazine Luiza (MGLU3) e outras empresas; acompanhe a cobertura completa de balanços
Aura Minerals na Nasdaq
Em meados de julho, a Aura Minerals anunciou a precificação de sua oferta pública inicial de ações (IPO) nos Estados Unidos, com a distribuição de 8.100.510 ações ordinárias ao preço de US$ 24,25 por papel.
Com a operação, a mineradora deu início à negociação na Nasdaq Global Select Market sob o ticker AUGO, parte de sua estratégia para transferir o principal local de listagem para os EUA, aumentando a liquidez dos papéis e ampliando o acesso a investidores globais.
Com operações em Honduras, México e Brasil, a Aura aposta no modelo de Mineração 360°, que busca integrar resultados econômicos com impactos sociais e ambientais positivos. A companhia possui cinco minas em operação e múltiplos projetos de desenvolvimento, incluindo o de cobre em Carajás (PA).
A listagem nos EUA é vista como passo estratégico para financiar sua próxima fase de crescimento, em meio à demanda por metais preciosos e básicos no cenário global