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Aura Minerals (AURA33): Após estreia na Nasdaq, mineradora deve deixar Bolsa de Toronto

04 ago 2025, 9:35 - atualizado em 04 ago 2025, 10:01
Aura Minerals
Aura Minerals anuncia ao mercado intenção de deslistagem na Bolsa de Valores de Toronto (Imagem: Reprodução/ Site)

Concluída a listagem na Nasdaq, uma das principais Bolsas dos Estados Unidos, a Aura Minerals (AURA33) anunciou ao mercado a intenção de dar adeus à Bolsa de Valores de Toronto (TSX), mostra comunicado divulgado ao mercado nesta segunda (4).

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A decisão de deslistagem das ações está alinhada à estratégia de consolidar a negociação dos valores mobiliários no mercado de capitais norte-americano, com a expectativa de ampliar a liquidez das ações.

“Para esta decisão, a companhia também considerou, entre outros fatores, os custos e despesas recorrentes para manutenção da listagem na TSX, bem como a existência de mercado alternativo para negociação das ações ordinárias na Nasdaq”, diz o documento.

A aprovação da deslistagem depende ainda da aprovação da Toronto Stock Exchange (TSX) e da Comissão de Valores Mobiliários (CVM) no Brasil no que diz respeito à alteração dos BDRs (Brazilian Depositary Receipts), que representam as ações da companhia listadas lá fora.

Aura Minerals na Nasdaq

Em meados de julho, a Aura Minerals anunciou a precificação de sua oferta pública inicial de ações (IPO) nos Estados Unidos, com a distribuição de 8.100.510 ações ordinárias ao preço de US$ 24,25 por papel.

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Com a operação, a mineradora deu início à negociação na Nasdaq Global Select Market sob o ticker AUGO, parte de sua estratégia para transferir o principal local de listagem para os EUA, aumentando a liquidez dos papéis e ampliando o acesso a investidores globais.

Com operações em Honduras, México e Brasil, a Aura aposta no modelo de Mineração 360°, que busca integrar resultados econômicos com impactos sociais e ambientais positivos. A companhia possui cinco minas em operação e múltiplos projetos de desenvolvimento, incluindo o de cobre em Carajás (PA).

A listagem nos EUA é vista como passo estratégico para financiar sua próxima fase de crescimento, em meio à demanda por metais preciosos e básicos no cenário global

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Repórter
Formada em jornalismo pela Universidade Nove de Julho. Ingressou no Money Times em 2022 e cobre empresas.
lorena.matos@moneytimes.com.br
Formada em jornalismo pela Universidade Nove de Julho. Ingressou no Money Times em 2022 e cobre empresas.