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Aura Minerals deixará cenário desafiador nas minas para trás; 4º trimestre será mais forte

13 out 2021, 14:47 - atualizado em 13 out 2021, 14:47
Apesar dos resultados aquém do esperado no terceiro trimestre, o Credit Suisse acredita que o quarto trimestre será melhor para a companhia (Imagem: Divulgação/Aura Minerals)

A Aura Minerals (AURA33) reportou números operacionais mais fracos no terceiro trimestre deste ano. Os dados vieram um pouco abaixo das estimativas do Credit Suisse.

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Segundo o banco, a companhia viveu um período mais desafiador, tendo as operações da mina San Andres sido interrompidas em julho devido a bloqueios realizados por um pequeno grupo. Já a mina Ernesto/Pau-a-Pique (EPP) foi afetada por chuvas não sazonais, enquanto a Gold Road continua enfrentando problemas com seu ramp-up.

Ainda assim, o volume produzido no trimestre veio 7% maior em relação ao intervalo entre julho e setembro de 2020, totalizando 61,5 mil onças equivalentes de ouro. As atividades em Aranzazu impulsionaram o desempenho, responsável pela produção de 26,7 mil onças equivalentes de ouro (+49% ano a ano).

Apesar dos resultados aquém do esperado, o Credit Suisse acredita que o quarto trimestre será melhor para a companhia.

“Embora a produção no terceiro trimestre de 2021 tenha sido ligeiramente menor do que no trimestre anterior, esperamos que a produção gradualmente cresça ao longo do quarto trimestre de 2021, com melhores números em EPP e Aranzazu e maiores volumes de San Andres”, afirmou o analista Caio Ribeiro, em relatório divulgado na segunda-feira.

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O Credit Suisse reiterou a recomendação de outperform (desempenho esperado acima da média do mercado) e o preço-alvo de R$ 83 para o BDR (Brazilian Depositary Receipt, certificado emitido no Brasil que possui como lastro uma ação emitida no exterior). O banco continua vendo a Aura como uma boa história de crescimento/dividendo, dado o seu potencial significativo de expansão.

A ação também é negociada a patamares atrativos: 3,4 vezes EV/Ebitda (valor da empresa sobre Ebitda) em 2022 versus 5-6 vezes EV/Ebitda dos pares.

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Editora-assistente
Formada em Jornalismo pela Universidade Presbiteriana Mackenzie. Atua como editora-assistente do Money Times há pouco mais de três anos cobrindo ações, finanças e investimentos. Antes do Money Times, era colaboradora na revista de Arquitetura, Urbanismo, Construção e Design de interiores Casa & Mercado.
diana.cheng@moneytimes.com.br
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Formada em Jornalismo pela Universidade Presbiteriana Mackenzie. Atua como editora-assistente do Money Times há pouco mais de três anos cobrindo ações, finanças e investimentos. Antes do Money Times, era colaboradora na revista de Arquitetura, Urbanismo, Construção e Design de interiores Casa & Mercado.
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