Coronavírus

Autoridades em saúde estão longe de consenso sobre o fim da pandemia

24 jan 2022, 14:38 - atualizado em 24 jan 2022, 14:38
Hans Kluge OMS Europa
Diretor da OMS na Europa afirma que pandemia na região está próxima do fim (Imagem: Shutterstock/Maksim Konstantinov)

As autoridades em saúde ainda estão longe de um consenso sobre o fim (ou continuidade) da pandemia. O diretor da OMS, Tedros Adhanom, abriu o Conselho Executivo da organização nesta segunda-feira (24) alertando sobre o perigo de pensar que a pandemia está no fim.

Entretanto, Hans Kluge, diretor regional da OMS na Europa afirmou o contrário à AFP neste domingo (23). “É possível que a região esteja caminhando em direção ao fim da pandemia”, afirmou o líder europeu.

A justificativa apresentada por Kluge foi que a alta taxa de contaminação da variante ômicron pode trazer uma imunidade global para a população do continente europeu. “Seja graças à vacina, devido à infecção, ou pela baixa de infecções em decorrência da estação do ano (verão)”, declarou.

Pesquisas do Instituto de Métricas e Avaliação em Saúde (IHME) da Universidade de Washington, nos EUA, concordam com Kluge, porém, não afirmam que a ômicron será a última cepa da Covid-19 no mundo.

De acordo com o levantamento, os níveis de infecção da nova variante são sem precedentes e poderão contaminar até 50% da população global até março de 2022. Para os pesquisadores, embora os casos diários tenham aumentado 30 vezes mais que no restante da pandemia, o percentual de casos leves ou moderados seguiu as mesmas estatísticas.

Ao mesmo tempo, as estatísticas apontam que 40% dos infectados com as variantes anteriores eram assintomáticos. Enquanto nos infectados com a ômicron, os números giram em torno de 80% a 90%. Para Christopher Murray, autor da pesquisa, esse percentual afeta diretamente a noção da incidência do vírus.

Estagiário
Estudante de jornalismo na Escola Superior de Propaganda e Marketing (ESPM). Foi tradutor no Programa de Voluntários Internacionais da ONU durante dois anos. Na universidade, desenvolve pesquisas em Linguagem e História do Pensamento Social Brasileiro. Escreve sobre tecnologia, ciência, conflitos e assuntos internacionais.
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Estudante de jornalismo na Escola Superior de Propaganda e Marketing (ESPM). Foi tradutor no Programa de Voluntários Internacionais da ONU durante dois anos. Na universidade, desenvolve pesquisas em Linguagem e História do Pensamento Social Brasileiro. Escreve sobre tecnologia, ciência, conflitos e assuntos internacionais.
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