Mercados

Azedou? Ibovespa começa mal o ano, com presença de ‘sinais de exaustão’; o que diz análise gráfica?

02 jan 2024, 13:37 - atualizado em 02 jan 2024, 13:37
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Ibovespa recua no primeiro pregão de 2024 (Imagem: Reprodução/B3)

O mau humor se alastra nos mercados no primeiro dia de negociações do ano. Pego pelo redemoinho, o Ibovespa acompanha Wall Street e cai nesta terça-feira (2) após encerrar 2023 nas máximas históricas.

Referência na bolsa brasileira, o índice perdia 0,75% por volta de 13h30, a 133.172 pontos. Porém, mesmo com presença de “sinais de exaustão”, o Ibovespa sugere mais que a tendência de alta continuará nesta semana, de acordo com análise gráfica do BB Investimentos.

O BB lembra que, sazonalmente, a liquidez do mercado tende a ficar limitada, pelo menos até o fim da primeira quinzena de janeiro, “período no qual podemos visualizar oscilações mais modestas, abrindo espaço para mais sinais de indefinição”.

No entanto, o conjunto de indicadores ainda mostra força compradora da bolsa, diz.

O BB aponta objetivo intermediário na faixa dos 135.000 pontos, sendo que as resistências estão em 134.900, 137.800 e 145.500 pontos.

Já o novo suporte fica aos 132.000 pontos. Abaixo disso, o Ibovespa abre caminho para correção até os próximos suportes, em 128.300 e 125.000 pontos.

Força compradora que “não pode ser ignorada”

Na avaliação do banco, o Ibovespa reúne condições para oferecer “um dos maiores retornos entre as classes de ativos em 2024”, favorecido por “uma força compradora para o mercado acionário que não pode ser ignorada”.

Vale lembrar que o BB tem preço-alvo de 141 mil pontos para o fim de 2024. O cenário-base incorpora um contexto menos arrojado de redução das taxas de desconto das companhias, fator a ser monitorado em janeiro.

Além disso, os analistas consideram um contexto mais contido de expansão de resultados para os segmentos de commodities, de grande peso para o índice.

Editora-assistente
Formada em Jornalismo pela Universidade Presbiteriana Mackenzie. Atua como editora-assistente do Money Times há pouco mais de três anos cobrindo ações, finanças e investimentos. Antes do Money Times, era colaboradora na revista de Arquitetura, Urbanismo, Construção e Design de interiores Casa & Mercado.
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Formada em Jornalismo pela Universidade Presbiteriana Mackenzie. Atua como editora-assistente do Money Times há pouco mais de três anos cobrindo ações, finanças e investimentos. Antes do Money Times, era colaboradora na revista de Arquitetura, Urbanismo, Construção e Design de interiores Casa & Mercado.
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