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Azul (AZUL4) decepciona no 2T25 e ações caem 3%; JP Morgan aponta que foco deve estar no Chapter 11

15 ago 2025, 13:00 - atualizado em 15 ago 2025, 13:00
Azul
As ações da Azul caem em reação aos números do segundo trimestre de 2025 (Imagem: iStock/Matheus Obst)

As ações do Azul (AZUL4) reagem negativamente ao balanço do segundo trimestre de 2025, em que a aérea reportou um Ebitda (lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização), um crescimento de 9% ano contra ano, alcançando R$ 1,1 bilhão, com margem de 23%.

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A companhia aérea alcançou lucro líquido de R$ 1,29 bilhão no segundo trimestre de 2025, revertendo o prejuízo de R$ 3,5 bilhões registrado no mesmo período do ano anterior.

Em termos ajustados, no entanto, a Azul teve um prejuízo líquido de R$ 475,8 milhões no segundo trimestre. O resultado representa uma queda de 29% no prejuízo na comparação com as perdas ajustadas de R$ 669,7 milhões registradas um ano antes.

Às 12h45 (horário de Brasília), as ações da companhia aérea caíam 3,28%, a R$ 0,59. Acompanhe o tempo real.



Azul é venda para JP Morgan e Bradesco BBI

Para o JP Morgan, os resultados foram decepcionantes, ficando abaixo do consenso, com um Ebitda 12% menor do que a expectativa do banco.

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Os analistas destacam que a queda foi impulsionada principalmente pela receita de passageiros, 3% menor do que o esperado.

A empresa concluiu o trimestre com R$ 3,3 bilhões em liquidez imediata, um aumento em relação aos R$ 2,3 bilhões no primeiro trimestre de 2025, tendo captado US$ 100 milhões em um empréstimo-ponte e, em maio, acessado US$ 250 milhões do DIP de US$ 1,6 bilhã, destaca o banco.

“Em nossa visão, o foco principal dos investidores deve continuar sendo o processo de recuperação judicial da empresa. Permanecemos underweight (equivalente à venda) em AZUL4″, diz o JP Morgan.

Já o Bradesco BBI destaca quatro aspectos:

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  • As tarifas aéreas caíram 1% em relação ao ano anterior, com um aumento de 12% em relação ao ano anterior com base nas tarifas médias;
  • O CASK (Custo operacional dividido pelo total de assentos-quilômetro oferecidos) subiu 4% em relação ao ano anterior, com o CASK ex-combustível subindo 15% em relação ao ano anterior, parcialmente compensado pelo combustível com ASK (Número de assentos disponíveis multiplicado pelos quilômetros voados) caindo 14% em relação ao ano anterior;
  • A Azul acessou US$ 450 milhões de seu financiamento DIP de US$ 1,6 bilhão;
  • Os analistas veem a Azul a caminho de emergir do Chapter 11 entre dezembro de 2025 e fevereiro de 2026.

“Estamos mantendo nossa recomendação de venda e nosso preço-alvo de R$ 0,50″, colocam os analistas.

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Repórter
Formada em jornalismo pela Universidade Nove de Julho. Ingressou no Money Times em 2022 e cobre empresas.
lorena.matos@moneytimes.com.br
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