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Azul (AZUL4): Derrocada do petróleo abre espaço para alta maior das ações, segundo banco gringo; entenda

12 dez 2023, 20:01 - atualizado em 12 dez 2023, 20:01
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Azul ganha preço-alvo maior de BofA em meio à queda do petróleo (Imagem: REUTERS/Rahel Patrasso/Arquivo)

O Bank of America (BofA) passou a ver um potencial de valorização maior para a Azul (AZUL4) na Bolsa. A ação da companhia aérea ganhou um novo preço-alvo de R$ 20, ante R$ 17,50, graças à atualização de estimativas para o câmbio e, em especial, o petróleo.

O novo alvo para a Azul chega em um momento que os preços do petróleo caem forte em meio a preocupações com um persistente excesso de oferta, mesmo após cortes de produção realizados pela Organização dos Países Exportadores de Petróleo (Opep) e aliados, que formam a Opep+.

A commodity engatou uma série de sete semanas de queda no fechamento da última sexta-feira (8), confirmando a sequência mais longa de perdas em meia década.

Nesta terça (12), o petróleo voltou a cair acentuadamente, com o Brent sendo atualmente negociado abaixo dos US$ 74 o barril, enquanto o WTI, dos Estados Unidos, tenta se segurar em US$ 68.

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Além do receio do lado da oferta, agentes do mercado não descartam riscos criados pela perspectiva de desaceleração das potências mundiais China e Estados Unidos, o que poderia impactar a demanda já no início de 2024.

A queda nos preços do petróleo costumam servir de gatilho para as ações do setor aéreo, visto que o mercado acaba considerando preços menores para o combustível de aviação.

AZUL4: novo potencial, mas mesma recomendação

Mesmo com a alta do preço-alvo, a recomendação neutra foi reforçada pelo BofA. O principal motivo para o rating atual é a relação risco-retorno, que, pelos olhos do banco, parece justa.

Na última semana, a Azul apresentou os resultados financeiros auditados referentes aos terceiro trimestre do ano, com prejuízo líquido ajustado de R$ 360,2 milhões no período, enquanto o Ebitda, que representa o lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização, saltou quase 70% em base anual, a R$ 1,56 bilhão, e a receita operacional totalizou R$ 4,9 bilhões, atingindo novo recorde.

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Editora-assistente
Formada em Jornalismo pela Universidade Presbiteriana Mackenzie. Atua como editora-assistente do Money Times há pouco mais de três anos cobrindo ações, finanças e investimentos. Antes do Money Times, era colaboradora na revista de Arquitetura, Urbanismo, Construção e Design de interiores Casa & Mercado.
diana.cheng@moneytimes.com.br
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