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Azul (AZUL4) lança oferta bilionária de ações como parte de reestruturação; entenda os detalhes

22 dez 2025, 20:15 - atualizado em 22 dez 2025, 20:24
azul azul4
(Imagem: Facebook/Azul Linhas Aéreas Brasileiras)

A Azul (AZUL4) deu mais um passo decisivo em seu processo de reestruturação financeira. A companhia protocolou junto à Comissão de Valores Mobiliários (CVM), nesta segunda-feira (22), o pedido de registro para uma oferta pública de distribuição primária de ações ordinárias e preferenciais.

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A operação é um pilar central do plano conduzido sob o Chapter 11 nos Estados Unidos e foca na capitalização obrigatória de dívidas financeiras.

Na prática, a Azul converterá senior notes emitidas no exterior em participação acionária, conforme aprovado em seu plano de recuperação.De acordo com o fato relevante, a Azul emitirá um volume massivo de papéis para viabilizar a troca da dívida:

  • Ações Ordinárias: 723.861.340.715 papéis ao preço de R$ 0,00013527 cada.
  • Ações Preferenciais: 723.861.340.715 papéis ao preço de R$ 0,01014509 cada.

Com esses valores, o montante total da oferta atinge R$ 7,44 bilhões. Desse total, R$ 7,34 bilhões correspondem às ações preferenciais (PN), enquanto R$ 97,9 milhões referem-se às ordinárias (ON).

A oferta será realizada no Brasil sob o rito de registro automático. O público-alvo divide-se em duas frentes. A oferta prioritária é destinada aos atuais acionistas da companhia e a institucional, a investidores profissionais.

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Como incentivo adicional, a Azul atribuirá aos subscritores um bônus de subscrição para cada ação (ordinária ou preferencial) integralizada. Cada bônus dará ao investidor o direito de subscrever novas ações no futuro, conforme os termos estabelecidos no cronograma da oferta.

A emissão bilionária não visa captar “dinheiro novo” para o caixa operacional de forma direta, mas sim limpar o balanço da companhia.

Ao transformar credores em acionistas, a Azul reduz seu endividamento em dólar e melhora sua estrutura de capital, condições essenciais para a sustentabilidade da operação após a saída do processo de proteção contra falência nos EUA.

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Jornalista formado pela Unesp, tem passagens pelo InfoMoney, CNN Brasil e Veja.
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