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Azul (AZUL4) entra com pedido de recuperação judicial nos Estados Unidos

28 maio 2025, 7:29 - atualizado em 28 maio 2025, 7:47
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Azul (AZUL4) pede recuperação judicial nos Estados Unidos (Imagem: iStock/miglagoa)

A Azul (AZUL4), uma das maiores companhias aéreas do Brasil, anunciou nesta quarta-feira (28) que protocolou um pedido de recuperação judicial nos Estados Unidos, por meio do chamado Chapter 11.

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Segundo fato relevante divulgado ao mercado, a empresa informou que iniciou um processo de reestruturação pré-acordada nos EUA para viabilizar acordos que envolvem aproximadamente US$ 1,6 bilhão em financiamento DIP (debtor-in-possession).

A proposta também contempla a eliminação de mais de US$ 2 bilhões em dívidas e a previsão de até US$ 950 milhões em novos aportes de capital no momento da saída do processo.

A decisão ocorre após a dívida da companhia atingir R$ 31 bilhões no primeiro trimestre de 2025 (1T25), alta de 50,3% em relação ao mesmo período do ano anterior.

Segundo a Azul, o Chapter 11 foi iniciado para viabilizar acordos firmados com seus principais stakeholders, incluindo detentores de títulos, sua maior arrendadora, a AerCap, e os parceiros estratégicos United Airlines e American Airlines.

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“Os acordos visam transformar a estrutura de capital da Azul, por meio de redução significativa do endividamento e geração positiva de caixa”, afirmou a empresa.

Ainda de acordo com o comunicado, ao final do processo está prevista a amortização do financiamento DIP com os recursos de uma oferta de subscrição de ações de até US$ 650 milhões, com garantia firme dos referidos investidores.

Além disso, há a possibilidade de um investimento adicional de até US$ 300 milhões por parte da United e da American Airlines, sujeito a determinadas condições.

“Esse pacote completo de financiamento viabiliza uma saída estruturada e acelerada do processo”, destacou a companhia aérea.

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Bradesco BBI rebaixa recomendação

Recentemente, o Bradesco BBI rebaixou a recomendação para a Azul de compra para neutra, tendo em vista o risco de uma reestruturação adicional em meio a um financiamento atrasado com apoio governamental. O preço-alvo é de R$ 1,30.

O banco também revisou as projeções para 2025, estimando um Ebitda de R$ 7,1 bilhões, em linha com o consenso de mercado.

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Jornalista formado pela Universidade Nove de Julho, com MBA em Planejamento Financeiro e Análise de Investimentos. Com passagens pela redação da TV Band, UOL, Suno Notícias e Agência Mural. Também foi líder de conteúdo no time do “Economista Sincero”. Atualmente é repórter no Money Times.
igor.grecco@moneytimes.com.br
Jornalista formado pela Universidade Nove de Julho, com MBA em Planejamento Financeiro e Análise de Investimentos. Com passagens pela redação da TV Band, UOL, Suno Notícias e Agência Mural. Também foi líder de conteúdo no time do “Economista Sincero”. Atualmente é repórter no Money Times.
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