Empresas

Azul (AZUL4) reduz prejuízo líquido ajustado para R$ 475,8 milhões no 2T25

14 ago 2025, 19:55 - atualizado em 14 ago 2025, 20:21
Azul
(Imagem: iStock/Tarcisio Schnaider)

A Azul (AZUL4) alcançou lucro líquido de R$ 1,29 bilhão no segundo trimestre de 2025, revertendo o prejuízo de R$ 3,5 bilhões registrado no mesmo período do ano anterior.

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE

Em termos ajustados, no entanto, a companhia aérea teve um prejuízo líquido de R$ 475,8 milhões no segundo trimestre. O resultado representa uma queda de 29% no prejuízo na comparação com as perdas ajustadas de R$ 669,7 milhões registradas um ano antes.

O Ebitda (Lucro antes de Juros, Impostos, Depreciação e Amortização) cresceu 9% ano contra ano, alcançando R$ 1,1 bilhão, com margem de 23%.

A receita operacional da companhia atingiu R$ 4,9 bilhões, recorde para um segundo trimestre, registrando alta de 18% sobre o mesmo período de 2024.

O crescimento foi impulsionado, de acordo com a Azul, pela alta demanda, maior participação do mercado internacional, desempenho das unidades de negócio e otimização da malha aérea.

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE

Durante o 2T25, a capacidade consolidada medida em assentos-quilômetro oferecidos (ASK) cresceu 17,5% ano contra ano, principalmente impulsionada por um crescimento de 36,8% nas operações internacionais e um aumento de 12,9% da capacidade doméstica devido à recuperação da operação que foi impactada no 2T24 pelas enchentes no Sul do Brasil.

O Cask no 2T25 foi de R$ 35,57 centavos, 4,1% maior do que o 2T24, principalmente devido à desvalorização média de 8,7% do real, à inflação anual de 5,4%, ao aumento de 71% no número de processos judiciais relacionados a operações irregulares no final de 2024, disse a Azul.

A receita unitária (RASK) permaneceu em R$ 38,53 centavos no 2T25.

Mais cedo, a Azul informou que obteve aprovação de um tribunal dos Estados Unidos para acordo com a arrendadora Aercap, responsável pela maioria de suas aeronaves e obrigações de leasing, que deve proporcionar mais de US$ 1 bilhão em economia relacionada à operação de sua frota.

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE

A Azul, em processo de recuperação judicial nos EUA, também informou que recebeu aprovação para rejeição de múltiplos contratos de arrendamento.

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE

Compartilhar

Editor
Jornalista formado pela Universidade Federal do Paraná (UFPR), com MBA em mercado financeiro. Colaborou com revista Veja, Estadão, entre outros.
kaype.abreu@moneytimes.com.br
Jornalista formado pela Universidade Federal do Paraná (UFPR), com MBA em mercado financeiro. Colaborou com revista Veja, Estadão, entre outros.