Destaques da Bolsa

Azul (AZUL4) valoriza mais de 50% em três dias e altas tentam continuar; ação devolve ganhos e cai mais de 10%

18 set 2024, 11:58 - atualizado em 18 set 2024, 17:50
azul
Ações da Azul se destacam por alta de 54,2% em apenas três dias (Imagem: Facebook/Azul Linhas Aéreas Brasileiras)

A Azul (AZUL4) ensaiou mais um dia de ganhos no Ibovespa (IBOV). Na primeira meia hora de pregão, a companhia assumiu a dianteira, entrou em leilão por oscilação máxima permitida e chegou a saltar 9,92%, a R$ 6,87%.

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No entanto, o avanço as ações viraram para queda e encerraram a sessão com queda de 10,08%, a R$ 5,62.



Segundo levantamento da Elos Ayta, a Azul registrou uma valorização de 54,2% em apenas três dias, entre os pregões de 12 e 17 de setembro, após atingir seu menor preço histórico. No período, esse é o melhor desempenho entre as ações que compõem o Ibovespa.

O valor de mercado da companhia passou a R$ 2,16 bilhões no fechamento de 17 de setembro, um incremento de R$ 761 milhões em relação ao valor registrado em 12 de setembro, mostra o levantamento.

Apesar da recuperação vista nos últimos dias, AZUL4 continua 90% abaixo do seu pico histórico de 28 de janeiro de 2020, quando atingiu o valor de R$ 62,41. Ainda, no acumulado do ano, as ações recuam 64,9%.

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Nas últimas semanas, as ações da aérea reagem às notícias acerca das dívidas da companhia e negociações com arrendadores.

Na segunda-feira (16), a Azul confirmou que está em negociações com arrendadores de aeronaves para otimizar a estrutura de capital acordada no plano de otimização de capital firmado no ano passado.

Entre os termos, está sendo discutida uma substituição da dívida de US$ 580 milhões por participação societária na companhia aérea. Em reação, as ações chegaram a disparar 15% no dia.

Socorro para as aéreas deve ser destravado

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva sanciona nesta quarta-feira (18), a nova Lei Geral do Turismo, que permite a utilização de recursos do Fundo Nacional da Aviação Civil (Fnac) para financiar companhias aéreas que operam voos regulares no país.

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“O financiamento das companhias aéreas é fundamental para ampliar a frota de aeronaves no país e o número de voos e passagens ofertadas. Isto faz com que o custo operacional das empresas caia e, consequentemente, caia ainda mais o valor da tarifa”, diz o ministro Silvio Costa Filho, de Portos e Aeroportos.

Após sanção, será criado um Comitê Gestor do Fnac que decidirá sobre os limites de recursos do Fnac que serão destinados a empréstimos. A estimativa é de que o fundo permita cerca de R$ 5 bilhões para fortalecer as empresas aéreas em operação regular no país. Atualmente, o Fnac conta com aproximadamente R$ 8 bilhões de saldo, segundo a pasta.

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Repórter
Formada em jornalismo pela Universidade Nove de Julho. Ingressou no Money Times em 2022 e cobre empresas.
lorena.matos@moneytimes.com.br
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