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B3 (B3SA3) lucra R$ 1 bilhão no 4T22, queda de 8%

15 fev 2023, 19:42 - atualizado em 15 fev 2023, 21:11
B3 B3SA3 lucro resultados 3T22 terceiro trimestre
De acordo com a empresa, a queda refletiu o aumento das despesas, principalmente em pessoal e tecnologia (Imagem: B3/Divulgação)

A B3 (B3SA3), dona da Bolsa de Valores brasileira, reportou lucro líquido de R$ 1 bilhão no quarto trimestre. A cifra é 8% menor que a do mesmo período do ano passado, e 2,5% inferior ao do segundo trimestre deste ano.

Já o lucro recorrente foi de R$ 1,15 bilhão, queda de 6,3%. Sem a Neoway, o lucro teria sido de R$ 1,17 bilhão, redução de 5%.

Apesar da queda, o número superou a estimativa da Bloomberg, que esperava lucro de R$ 937 milhões.

De acordo com a empresa, a baixa do lucro refletiu o aumento das despesas, principalmente em pessoal e tecnologia.

“No Brasil, o período foi marcado pelas eleições gerais, que influenciaram a atividade do mercado de capitais ao longo do trimestre. Em relação à  política monetária, as expectativas se confirmaram e o Banco Central decidiu por manter a taxa de juros em 13,75%, em resposta à deterioração das projeções de inflação e incertezas em relação ao cenário fiscal. Nesse contexto, a B3 apresentou um sólido desempenho operacional”, justifica.

A receita líquida da companhia somou R$ 2,3 bilhões, alta de 6%. De acordo com a B3, a elevação é explicada, principalmente, pelo aumento na receita dos segmentos balcão e tecnologia, dados e serviços.

O Ebitda, que mede o resultado operacional, ficou em R$ 1,6 bilhão, queda de 1,7%. A margem Ebitda recorrente foi de 70,5%, queda de 541 bps (pontos-base) em relação ao mesmo período do ano anterior.

As despesas somaram R$ 976,5 milhões, aumento de 20,5% ou de 11,2% excluindo os impactos de Neoway.

Entre outubro e dezembro, o volume financeiro médio diário negociado (ADTV) de ações totalizou R$32,3 bilhões no trimestre, crescimento de 2,4%.

Durante o trimestre, foram realizados investimentos de R$ 98,6 milhões, principalmente para atualizações tecnológicas em todos os segmentos da B3, que envolvem investimentos em capacidade e segurança cibernética, e para o desenvolvimento de novos produtos.

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Editor-assistente
Formado pela Universidade Presbiteriana Mackenzie, cobre mercados desde 2018. Ficou entre os 50 jornalistas +Admirados da Imprensa de Economia e Finanças das edições de 2022 e 2023. É editor-assistente do Money Times. Antes, atuou na assessoria de imprensa do Ministério Público do Trabalho e como repórter do portal Suno Notícias, da Suno Research.
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Formado pela Universidade Presbiteriana Mackenzie, cobre mercados desde 2018. Ficou entre os 50 jornalistas +Admirados da Imprensa de Economia e Finanças das edições de 2022 e 2023. É editor-assistente do Money Times. Antes, atuou na assessoria de imprensa do Ministério Público do Trabalho e como repórter do portal Suno Notícias, da Suno Research.
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