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Ação da B3 precisa estar em seu portfólio para 2020, apontam analistas

09 out 2019, 15:35 - atualizado em 09 out 2019, 19:09
Para os analistas do BTG, a B3 deve apresentar resultados consistentes do terceiro trimestre (Imagem: Reuters/Leonardo Benassatto)

A janela de captação no mercado acionário brasileiro continua positiva, favorecendo novas operações de emissão. Até o fim de 2020, pode-se esperar que a B3 (B3SA3) receba em torno de 18 ofertas e (IPOs – Ofertas Iniciais de Ações), estima a Guide Investimentos.

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“A agenda de reformas, a melhora de confiança de investidores e a expectativa de uma retomada da atividade são propulsores para esse melhor momentum de renda variável. De fato, o volume de negócios deverá continuar a crescer ao longo do próximo ano, beneficiando os números da B3 nos próximos trimestres”, afirmou a equipe de análise da corretora.

Além disso, para o UBS, a melhora das plataformas existentes em curso irá expandir o portfólio de produtos aos clientes e “contribuir ao desenvolvimento contínuo e sofisticação aprimorada dos mercados brasileiros”.

O banco elevou recentemente a recomendação das ações de neutro para compra e o preço-alvo de R$ 39 para R$ 53.

“Recentemente nos encontramos com a administração da B3 que reforçou a estratégia de focar nos clientes, qualidade dos serviços, excelência operacional e diversificação”, apontam os analistas Kaio Prato e Mariana Taddeo.

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Locaweb
Locaweb na Bolsa: No ano passado, a receita bruta da empresa foi de R$ 371 milhões (Imagem: Instagram da Locaweb)

Empresas

Segundo informações publicadas pelo Valor Econômico, a Locaweb, empresa de serviços de tecnologia e hospedagem de sites, está formando um grupo de bancos de investimento para realizar o seu IPO.

“A empresa já vinha se preparando para uma potencial estreia em bolsa nos últimos anos e fazendo uma série de aquisições que a tornam mais robusta e diversificada”, comentou a Guide.

No ano passado, a receita bruta da Locaweb foi de R$ 371 milhões, sendo que a expectativa é chegar a R$ 450 milhões neste ano.

A Iguá ainda está examinando a ideia de prosseguir, ou não, com o seu IPO (Imagem: Reprodução/ Facebook Iguá Saneamento)

A Iguá Saneamento continua indecisa quanto ao cancelamento de sua operação. A companhia disse, em resposta ao ofício enviado pela B3, que tem até 19 de novembro para atender as exigências da Comissão de Valores Mobiliários (CVM).

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A decisão ainda está sob exame da empresa e de seus acionistas.

Crescimento

O BTG Pactual (BPAC11) também está bastante otimista com a B3. Para os analistas Eduardo Rosman, Thomas Peredo e Thiago Kapulskis, a empresa deve apresentar resultados consistentes do terceiro trimestre.

“O volume médio diário de negociação atingiu R$ 17,7 bilhões, 3% a mais do que estávamos projetando”, afirmaram Rosman, Peredo e Kapulskis. Caso as estimativas sejam confirmadas, o volume corresponderá a um crescimento de 17% na comparação trimestral e de 78% na anual.

O volume médio diário de negociações na Bolsa tem crescido fortemente (Imagem: B3)

O banco também chamou atenção para o efeito crowding-out (quando ocorre diminuição do investimento privado pelo aumento de gastos do governo) no Brasil, tendência que está se revertendo somente agora.

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“O ciclo deve se alongar, o que poderia significar crescimento exponencial de volume para a B3. Investidores ainda podem sonhar muito grande com a empresa”, concluíram os analistas do BTG.

A recomendação para as ações da B3 é de compra, com preço-alvo de R$ 55. O potencial de valorização em 12 meses é de 27%.

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Editora-assistente
Formada em Jornalismo pela Universidade Presbiteriana Mackenzie. Atua como editora-assistente do Money Times há pouco mais de três anos cobrindo ações, finanças e investimentos. Antes do Money Times, era colaboradora na revista de Arquitetura, Urbanismo, Construção e Design de interiores Casa & Mercado.
diana.cheng@moneytimes.com.br
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Formada em Jornalismo pela Universidade Presbiteriana Mackenzie. Atua como editora-assistente do Money Times há pouco mais de três anos cobrindo ações, finanças e investimentos. Antes do Money Times, era colaboradora na revista de Arquitetura, Urbanismo, Construção e Design de interiores Casa & Mercado.
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