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Balanço da Petrobras será fraco, mas o pior já passou, avalia Bradesco BBI

29 jul 2020, 12:20 - atualizado em 29 jul 2020, 12:20
PETR4 Petrobras
O Bradesco BBI estima que a Petrobras reportará um prejuízo líquido de R$ 16 bilhões no segundo trimestre, além de um recuo de 34% do Ebitda no comparativo anual, para R$ 18 bilhões (Imagem: Reuters/Sergio Moraes)

A Petrobras (PETR4) deve registrar seu pior momento com os impactos da covid-19 no balanço do segundo trimestre.

“Em relação ao balanço do segundo trimestre, o Ebitda deve recuar 34% no comparativo anual para R$ 18 bilhões, devido principalmente à forte queda do petróleo (-54%) e à menor taxa de utilização das refinarias, em função da covid-19, parcialmente compensada por um aumento anual de produção de 9%”, afirmam Vicente Falanga e Ricardo França, que assinam o relatório divulgado pela Ágora Investimentos.

Apesar dos números negativos, analistas do Bradesco BBI defendem que o cenário mais grave ficou no passado e agora estão atentos à recuperação da empresa.

Combustíveis

Em relação às distribuidoras de combustíveis, espera-se um grande impacto nos volumes e nas perdas com estoque.

No caso da Ultrapar (UGPA3), outras linhas de negócios mostrarão sua resiliência e devem minimizar os resultados negativos do período. O Ebitda estimado para a companhia é de R$ 642 milhões, influenciado pela queda de 20% no volume da Ipiranga.

O Bradesco BBI espera um Ebitda recorrente de R$ 440 milhões por parte da BR Distribuidora (BRDT3). A estimativa do lucro líquido é de R$ 55 milhões.

Recomendações

Os analistas têm recomendação de compra para as três empresas, com preços-alvos de R$ 36 (Petrobras), R$ 28 (BR Distribuidora) e R$ 23 (Ultrapar).

Editora-assistente
Formada em Jornalismo pela Universidade Presbiteriana Mackenzie. Atua como editora-assistente do Money Times há pouco mais de três anos cobrindo ações, finanças e investimentos. Antes do Money Times, era colaboradora na revista de Arquitetura, Urbanismo, Construção e Design de interiores Casa & Mercado.
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